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Contratações no setor de serviços caem, comércio ensaia recuperação
O setor de serviços no Distrito Federal ainda sente na pele as consequências do desaquecimento da economia brasileira e apresentou uma queda de 3,11% em julho na comparação com o mês anterior. Em compensação, o varejo começa a dar uma aliviada e fecha julho com índice levemente positivo de 0,14%. Os números fazem parte da Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do DF, realizada pela Federação do Comércio e os Sebrae.
O índice negativo no setor de serviços foi puxado pelos segmentos de contabilidade ( -12,03%); promoção de vendas (-10,64%); cabeleireiros (-6,49%); organizações de feiras, congresso e festas (-5,37%); manutenção e serviços em TI (-4,23%); bares, restaurantes e lanchonetes (-2,08%) e sonorização, fotografia e iluminação (-1,80%). Os únicos que registraram alta nas vendas em julho foram os segmentos de: capacitação e treinamentos (2,97%) e atividades de condicionamento físico (0,75%).
No varejo, os setores que impulsionaram o resultado positivo foram: comércio de bebida (16,66%); farmácia (10,78%); material de construção (9,69%); móveis (3,66%); artigos de armarinho, suvenires e bijuterias (3,06%); papelaria e livraria (1,55%); cama, mesa e banho (0,78%); ferragens e ferramentas (0,03%).
Auto Peças e acessórios (-9,97%); cosmético e perfumaria (-8,66%); suprimento de informática (-7,65%); minimercados, mercearias e armazéns (-5,47%); joalheria (-5,16%); calçados (-3,05%); vestuário e acessórios (-2,37%); padaria e confeitaria (-2,23%) e ótica (-0,31%) apresentam decréscimo nas vendas.
A Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do DF é realizada mensalmente pelo Instituto Fecomércio com apoio do Sebrae. Foram consultadas 900 empresas, sendo 17 segmentos do comércio varejista e nove segmentos de serviços.