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Brasileiro trabalha 153 dias para pagar impostos, mostra estudo
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que todos os rendimentos que o contribuinte recebeu até ontem serviram somente para pagar impostos, taxas e contribuições. Ou seja, o brasileiro tem que trabalhar 153 dias por ano para pagar tributos.
O estudo “Dias Trabalhados para pagar Tributos” apontou que os brasileiros tiveram ainda que destinar, em média, 41,80% do seu rendimento bruto em 2016 para pagar a tributação sobre os rendimentos, consumo, patrimônio e outros. Nos anos de 2014 e 2015 o índice permaneceu praticamente o mesmo – 41,37%.
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O instituto levou em consideração a tributação incidente sobre rendimentos, formada pelo Imposto de Renda Pessoa Física, contribuições previdenciárias e sindicais; e a tributação sobre o consumo de produtos e serviços, como PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, etc; e a tributação sobre o patrimônio, onde se incluem IPTU, IPVA. As taxas de limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos e contribuições, como no caso da iluminação pública também são consideradas.
No ranking dos países pesquisados, o Brasil se aproxima da Noruega, lugar em que os cidadãos destinam 157 dias de trabalho aos tributos. Porém, o instituto ressalta que, “No entanto, a população de lá tem um considerável retorno em termos de qualidade de vida, podendo usufruir dos serviços públicos, infelizmente diferente do povo brasileiro, que paga muito e não tem o retorno adequado”.
Na manhã desta quinta-feira (2/6), a Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem do Distrito Federal (CDLJ-DF) promove o Dia da Liberdade de Impostos do Brasil. Balões pretos foram soltos e postos vendem combustíveis sem os tributos para mostrar a diferença de preço.
Com informações do IBPT
Governo cobra até 54,7% em impostos de produtos consumidos na Páscoa
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) fez uma lista com a porcentagem de impostos pagos em produtos consumidos durante a Semana Santa e Páscoa. A maior carga de tributos incide sobre o vinho (54,73%), em seguida, o bacalhau importado (43,78%). Nem mesmo os ovos de Páscoa escapam da tributação acima dos 30%, sendo que, este valor ainda não está repassado o reajuste do chocolate, que começa a valer a partir de 1º de maio de 2016.
O IBPT aconselha o consumidor a pesquisar atentamente para quem quiser economizar. Na análise do Instituto, as famílias brasileiras poderiam consumir mais e melhor na Páscoa se não tivessem altos tributos encarecendo o preço dos produtos.
Segue a lista:
Almoço em restaurante
32,31%
Bacalhau importado
43,78%
Bombons
37,61%
Cartão de Páscoa
37,48%
Chocolate
38,60%
Coelho de Pelúcia
29,92%
Colomba pascoal Chocolate
38,68%
Hospedagem em hotel
29,56%
Ovo de Páscoa
38,53%
Passagem aérea
22,32%
Peixes
34,48%
Refrigerante (lata)
46,47%
Refrigerante garrafa
44,55%
Vinho
54,73%