Tag: distrito federal
Veja como o comércio vai funcionar durante os jogos do Brasil da Copa do Mundo
A Federação do Comércio, Bens e Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio) divulgou nesta quarta-feira (13/6) o horário de funcionamento do comércio do Distrito Federal durante os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo na Rússia, que ocorre entre os dias 14 de junho e 15 de julho.
>> Confira:
Dia 17 de junho (domingo) – horário do jogo: 15h
Shoppings: fechados
Comércio de rua: as lojas que abrirem no período da manhã fecharão às 14h
Dia 22 de junho (sexta-feira) – horário do jogo: 9h
Shoppings: iniciarão as atividades após 12h
Comércio de rua: iniciará as atividades após 12h
Dia 27 de junho (quarta-feira) – horário do jogo: 15h
Shoppings: fecham às 14h30 e reabrem às 17h30
Comércio de rua: fecha às 14h30, retorno facultativo às 17h30
Havendo classificação para as fases seguintes, serão observados os seguintes horários nos dias de jogos:
Horário do jogo às 9h
Shoppings – início das atividades após 12h
Comércio de rua – início das atividades após 12h
Horário do jogo às 11h
Shoppings – fecham às 10h30 e retornam às 13h30
Comércio de rua – fecha às 10h30 e retorna às 13h30
Horário do jogo às 15h
Shoppings – fecham às 14h30 e retornam às 17h30
Comércio de rua – fecha às 14h30, com retorno facultativo às 17h30
Jogos aos domingos:
Horário do jogo às 9h
Shoppings – início das atividades às 12h
Comércio de rua – início das atividades às 12h
Horário do jogo às 11h
Shoppings – início das atividades às 14h
Comércio de rua – início das atividades às 13h30
Horário do jogo às 12h
Shoppings – início das atividades às 15h
Comércio de rua – fecha às 11h30, retorno facultativo após 15h30
Horário do jogo às 15h
Shoppings – fechados
Comércio de rua – fecha às 14h30, com retorno facultativo
Consumidor deve viver mais 15 dias de instabilidade por causa da paralisação dos caminhoneiros
O setor produtivo do Distrito Federal calcula que ainda vai demorar duas semanas para o abastecimento de produtos e a volta dos preços aos praticados antes do início da greve dos caminhoneiros. GDF extinguiu as atividades do comitê responsável por monitorar a situação
Por Flávia Maia e Murilo Fagundes*
Mesmo com o término da paralisação dos caminhoneiros, o brasiliense deve sentir os impactos no bolso e na oferta dos produtos por, ao menos, mais 15 dias, segundo o setor produtivo do Distrito Federal. Este é o prazo médio para os preços voltarem à normalidade e os estoques serem recompostos. O segmento que deve demorar mais tempo para recuperar o fôlego é o de gás de cozinha. O produto ainda está em falta em algumas revendas, as filas para aquisição ainda existem e, segundo o sindicato da categoria, eles estão recebendo apenas 30% do que é comercializado normalmente.
As associações patronais e o governo não sabem precisar o impacto da greve na economia. O setor de comércio e serviços calcula que R$ 92 milhões de vendas deixaram de ocorrer nos dias parados. Na Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF), a comercialização caiu de mil toneladas por dia para 300 toneladas/dia, o que provocou um prejuízo de R$ 10 milhões. A estatal opera em sua totalidade desde ontem.
Estudos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas, calculam que o impacto do bloqueio nas rodovias por caminhoneiros será de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. No entanto, não há estimativas semelhantes para o DF. Para o secretário do Desenvolvimento Econômico, Valdir de Oliveira, o DF sentirá menos impacto do que o Brasil por causa da estrutura econômica. Como o PIB é composto essencialmente por serviços e comércio, menos afetados do que segmentos como indústria e agronegócio, a repercussão na economia é menor.
“A falta de cimento nos preocupou porque as obras ficaram paradas. Mas, em relação ao estoque, nós (governo) ficamos em contato com os atacadistas, que tinham estoque para 40 dias”, informou Valdir. Para ele, o impacto mais significativo que o consumidor deve sentir são os preços. “Como os produtos ficaram escassos, eles ficaram mais caros. Mas essa questão vai se reajustar com o tempo”, completou.
A diretora do Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás LP do Distrito Federal (Sindvargas), Cyntia Moura Santo, comenta que o segmento sentiu os 12 dias parados. “O revendedor terá que rever os custos, contabilizar os prejuízos. Para o setor de gás, não foi só os caminhoneiros abandonarem os bloqueios, tínhamos que esperar a carga chegar e conseguir reabastecer as revendas. Ainda estamos trabalhando somente com 30% da nossa capacidade”.
Na Ceasa-DF, algumas verduras e legumes ainda não recuperaram o preço anterior aos bloqueios. A batata-inglesa, por exemplo, custava R$ 80 a saca de 50kg. Chegou a R$ 220 no auge da paralisação e, agora, é vendida a R$ 130. “Alguns produtos como a banana, que vêm de outros estados e tem uma preparação antes da comercialização deverão demorar um pouco mais para chegarem ao preço natural da época”, explicou José Deval da Silva, presidente da Ceasa-DF.
Segundo Antônio Tadeu Peron, presidente da Associação de Supermercados de Brasília (Asbra), o impacto no segmento foi muito grande e difícil de mensurar. “O que o consumidor deixou de comprar por causa da greve, ele não vai comprar. Foi prejuízo mesmo. O que a Asbra orientou aos lojistas é que não comprassem produtos com muita majoração”. De acordo com Peron, alguns supermercados ainda estão sem estoque de leite e açúcar.
Embora a indústria tenha participação de 5,4% na composição do PIB, o segmento foi bastante afetado, principalmente a construção civil e a indústria de bens de consumo imediato como alimentos. “Não temos conhecimento de nenhuma fábrica parada. Alguns produtos chegaram a ser escoltados pela polícia. Entretanto, como alguns insumos demoraram mais a chegar, vai demorar uns 15 dias para a normalização”, acredita Jamal Bittar, presidente da Federação das Indústrias do DF.
Fiscalização
O governo do DF encerrou as atividades do comitê responsável por monitorar a paralisação dos caminhoneiros. O grupo, formado por secretários e diretores de órgãos locais, reuniu-se ontem pela última vez e declarou a situação normalizada na capital federal. Para os próximos dias, o foco é a fiscalização. A Secretaria de Fazenda divulgará, por meio da internet, preços dos produtos comprados nas refinarias e nas distribuidoras. Além disso, o Procon-DF vai continuar fiscalizando os postos de gasolina e as revendas de gás.
O governador Rodrigo Rollemberg assegurou que, até o dia 30, o valor do litro de gasolina deve permanecer R$ 4,29, com o congelamento da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível. Ainda, o preço do diesel nas bombas começará a ser revisado pelo Instituto, devido à redução de R$ 0,46 por litro. Então, o trabalho será dobrado. Ao fechar o comitê de gestão da crise, o governo indicou que o problema da falta de gás ainda não foi completamente resolvido, já que os depósitos continuam sendo abastecidos em esquema diferenciado. “Estão sendo fornecidos 30 mil botijões diariamente, 10 mil a mais do que no consumo normal”, disse o chefe do Executivo. A expectativa é a de que, até amanhã, a situação seja normalizada.
*Estagiário sob supervisão de Renato Alves
Quer fugir dos agrotóxicos? Confira a lista de feiras orgânicas existentes no DF
O Brasil lidera o ranking mundial do consumo de agrotóxicos. Verduras, frutas e legumes chegam às mesas carregados de resíduos tóxicos, muitos deles proibidos na Europa. De acordo com o mais recente relatório da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a soja utilizou 40% do volume total entre herbicidas, inseticidas, fungicidas, acaricidas e outros (adjuvantes, surfactantes e reguladores). Em seguida estão o milho com 15%, a cana e o algodão com 10%, depois os cítricos com 7%, o café com 3%, o trigo (3%), o arroz (3%), o feijão (2%), a pastagem (1%), a batata (1%), o tomate (1%), a maçã (0,5%), a banana (0,2%), e as demais culturas consumiram 3,3% do total de 852,8 milhões de litros de agrotóxicos pulverizados nessas lavouras.
Para os interessados em consumirem sem agrotóxicos, a Empresa de Assistência Técnica (Emater)
fez um lista das feiras de frutas e verduras orgânicas do Distrito Federal.
Confira:
>> Associação de Agricultura Ecológica
Contato: (61) 9 9957-3027 // agebrasilia.com.br
Quarta e sábado (manhã):
315 Norte (ao lado da Igreja Messiânica)
909/709 Sul (no Sindicato Rural do DF)
112 Sul (ao lado da escola Ursinho Feliz)
316 Sul (próximo a banca de revista)
Sábado (manhã):
303/304 Sudoeste (em frente à escola Candanguinho)
303 Norte (ao lado da Igreja Santo Expedito)
Empório rural Brazlândia – Margem da DF 240, Incra 6, Arcag
Domingo (manhã):
Empório rural Brazlândia – Margem da DF 240, Incra 6, Arcag
>> Espaço Natural
Contato: (61) 9 9963-0988
Terça, quinta e sábado (manhã)
315/316 Norte (em frente a Igreja Messiânica)
>> TAO Orgânica
Contato: (61) 9 8432-5409
Sábado
108/109 Norte (próximo à Escola Pedacinho do Céu)
>>Mercado Orgânico
Contato: (61) 9 9987-2290
Quinta e sábado
Local: Mercado Orgânico (na CEASA/DF) Cruzeiro
Horário: manhã
Sábado:
Local: 315/316 Sul (no espaço do templo Budista)
Local: Condomínio Império dos Nobres (Sobradinho)
Horário: manhã
>> MOA Internacional
Contato: (61) 9 9961-3080
Segunda a sábado
Horário: dia todo e sábado pela manhã
Local: Centro de Agricultura de Produção Natural (DF 180 – KM 19 Brazlândia)
>> Grupo de Orgânicos de São Sebastião 1:
Contato: (61) 9 8177- 2873
Sábado:
Locais: Banca orgânicos da Feira do Jardim Botânico em frente à Esaf
Horário: manhã
Quarta e sábado
Local: 308 Sul
Horário: manhã
>> Grupo de Orgânicos de São Sebastião II
Contato: (61) 9 9976-2716
Sábado:
Local: Varejão da CEASA – Próximo à Loja Sol Embalagens – Cruzeiro-DF
Horário: manhã
Quarta e sábado
Local: SCLS 409 Bl. B – lj. 15/16 (atrás do restaurante Girassol)
Horário: manhã
>> Grupo Vida e Preservação (GVP) – Assentamento Colônia I
Contatos: (61) 9902-7912 ou 9904-3559
Terça:
Locais: 505 Norte – Anexo do Ministério do Meio Ambiente e UnB – Minhocão, Ala Norte
Horário: manhã
Quinta:
Locais: Ministério do Meio Ambiente, Esplanada dos Ministérios; INCRA (no Palácio do Desenvolvimento SBN); UnB – Minhocão, Ala Norte;
Horário: tarde
>> Feira CECAN
Contato: (61) 9 9851-1806
Sábado
Local: SQSW 304 no estacionamento do CECAN – Sudoeste
Horário: manhã
>> Grupo Agrofloresta
Contato (61) 9 9957-3027
Quinta e sábado:
Local: Parque Estação Biológica – fim da Asa Norte, em frente a Emater
Horário: manhã
>> Grupo de orgânicos de Planaltina e Sobradinho
Contato: (61) 9 9108-9932
Sábado:
Local: Ao lado da Administração Regional de Planaltina
Horário: manhã
Domingo:
Local: Banca Orgânica na Feira do Padre, em Sobradinho
Horário: manhã
Mensalidade escolar deve subir até 15% no Distrito Federal; pais fazem abaixo- assinado contra
Da equipe do Correio
A mensalidade das escolas particulares devem subir entre 10% e 15% em 2017. A Associação dos Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa) recebeu, pelo menos, 50 reclamações por conta de aumentos em 10 colégios diferentes. O aumento previsto está bem acima dos 7,3% estimados, pelo Banco Central (BC) para a inflação deste ano.
No ano passado, quando os reajustes chegaram a 14%, a Secretaria de Educação, registrou um aumento de 50% no número de alunos que migraram de escolas privadas para públicas no DF, cerca de 12 mil estudantes.
Com o orçamento apertado devido à crise econômica dos últimos anos, pais de alunos têm adotado a prática do abaixo-assinado para tentar demover as instituições de ensino dos aumentos acima da inflação. No colégio onde estudam os dois filhos da servidora pública Riva Tauin, 50 anos, no Plano Piloto, o documentou já reuniu 800 assinaturas. Segundo ela, nos dois últimos anos, a correção foi de 10% e a previsão para 2017 é de que fique em torno de 10%. “Nosso salário não aumenta assim. A escola já não é barata”, reclamou Riva.
A servidora, que já pediu desconto, por ter dois filhos na escola e não tem condições de arcar com esses reajustes, lembra que o país passa por um momento de crise e que as instituições de ensino precisam segurar essas correções “até para manter os alunos”, diz. Riva disse que, caso não consiga uma redução, vai tirar os filhos do colégio. “O que é péssimo. Meus filhos estão há mais de seis anos no mesmo colégio. Têm vários amigos e já estão acostumados com a metodologia”, lamentou.
Reajustes
Álvaro Domingos, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particulares (Sinepe), disse que cada escola é responsável por fazer o planejamento orçamentário para o próximo ano. “É um trabalho muito difícil, porque o gestor tem que prever como vai ser a economia do ano seguinte. Para 2017, queríamos uma inflação de até 7%, mas ela pode chegar a 9%. Então é algo extremamente trabalhoso”, afirmou.
É dever de cada escola elaborar uma planilha orçamentária que inclua inflação, gastos com pessoal e melhorias. Domingos disse que, todo ano, o Sinepe promove um curso nas escolas para falar sobre a análise de mercado, demanda da cidade, aspectos jurídicos e a confecção da planilha obrigatória.
Segundo Riva, na escola dos filhos, a justificativa para os aumentos de 10% desde 2015 era que a correção era necessária devido ao reajuste dos professores. Rodrigo de Paula, diretor jurídico do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos de Ensino do DF (Sinproep), no entanto, afirmou que, enquanto, no ano passado o índice médio de reajuste de mensalidades atingiu 13%, a alta no salário dos professores ficou em 11%. “E isso, porque entramos na Justiça”, disse. “As escolas cobram o dobro da inflação para os pais e oferecem só o índice de inflação para os professores. Nunca é repassado na mesma proporção”, contestou.
Domingos negou o fato e disse que os colégios nunca corrigiram as parcelas dobrando a inflação. “Pode acontecer de alguma escola ter feito isso, mas não condiz com a verdade, pois, no ano passado, por exemplo, receberam o INPC e mais 2% de ganho real”, retrucou.
Além do reajuste nas mensalidades, os pais também arcam com a diferença no valor cobrado entre o ensino infantil e o fundamental. A designer Patrícia Chaves, 32 anos, se assustou quando recebeu o valor da mensalidade do filho de 5 anos. Neste ano, pagou R$ 1.477 e, no ano que vem, teria que desembolsar R$ 1.880, um aumento de 27%. “Para mim, fica totalmente inviável que ele permaneça na escola”, desabafou.
Patrícia contou que o valor desagradou a um grupo de mães que está se movimentando para procurar uma escola mais barata. “Como é um número grande de crianças, estamos tentando conseguir um bom desconto em outra instituição”, relatou.