Samsung admite problema em celular de consumidora, mas diz que não se responsabiliza

Publicado em Consumidor

Rebecca Gonçalves Terra comprou um Samsung Galaxy S4 na loja da Vivo do Taguatinga Shopping em março de 2015. Em dezembro do mesmo ano, o aparelho passou a apresentar problema. Rebecca procurou a assistência técnica, que afirmou que a bateria estava comprimindo o leitor do chip. Uma nova bateria foi colocada e o problema foi aparentemente resolvido. Em 3 novembro do ano passado, Rebecca mudou de operadora e o chip voltou a apresentar a mensagem de erro. Ela imaginou que o aparelho estivesse bloqueado para outras operadoras, mas, na loja em que o celular foi comprado, o atendente alegou que não tinha acesso a essa informação.

De volta à assistência da Samsung, o técnico informou que o problema estava no chip, não no aparelho. Ao trocar o chip no local, porém, o problema persistiu e o celular ficou para análise. O conserto custaria R$ 850. Rebecca não autorizou. Seis dias depois, a consumidora ligou para a central de atendimento da Samsung por acreditar que o problema era referente ao aparelho e que se tratava de um vício oculto, já que ela não poderia determinar se o dano era no chip ou não. Depois disso, tentou enviar o produto pelos Correios, mas teve problema com códigos de envio fornecidos pela marca. Depois de diversos empecilhos, recebeu novo orçamento, de R$ 650 e novamente recusou. Por telefone, a Samsung admitiu que havia vício oculto e que não tinha como detectar o defeito no aparelho, mas que também não se responsabilizaria. “Eu entendo que o aparelho não está mais na garantia, mas, para eu saber se a placa mãe do celular funciona integralmente, deveria ter testado um chip de cada operadora?”, questiona. A consumidora alega ainda que o Código de Defesa do Consumidor a ampara em relação a vício oculto no aparelho.

Resposta da empresa

Em resposta ao caso, a Samsung informou que entrou em contato com a consumidora e garantiu que foram prestados todos os esclarecimentos.

Comentário da consumidora

A equipe do Grita do Consumidor tentou entrar em contato com a consumidora, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

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