Passagens aéreas pesaram no bolso do consumidor em setembro

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O consumidor que precisou agendar uma viagem de avião no mês de setembro percebeu os preços amargos cobrados pelas companhias aéreas. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado pelo IBGE, no Brasil, a média de aumento foi de 16,09%.

Em algumas cidades, como Goiânia (GO), a alta somente em setembro foi de 32,37%. Em Brasília ficou em 17,68%. Esse acréscimo foi uma das responsáveis pelo aumento no segmento transporte que puxou o índice da capital da República e o colocou como o dobro do nacional, 0,70%. Assim, Brasília liderou o ranking nacional de inflação no Brasil.

O aumento foi impulsionado pelos segmentos de transporte (1,78%), habitação (1,60%) e vestuário (1,21%). Curiosamente os três que vinham apresentando a menor variação desde o início do ano.

O que preocupa os especialistas é que os setores que apresentaram alta este mês são aqueles com grande impacto no orçamento das famílias brasilienses, em especial, habitação e transportes. “Quando esses dois elementos sobem, a gente percebe uma mudança no comportamento da inflação em Brasília. Até agosto, eles seguraram a inflação, agora, colocaram Brasília com o índice mais alto do país”, analisa o economista Newton Marques, coordenador do Núcleo de Análise de Índices de Preços da Companhia de Planejamento do Distrito Federal.

Em habitação o que pesou no bolso do consumidor brasiliense foi o aumento da energia elétrica (6,48%). Ele faz parte do reajuste anual da Companhia Energética de Brasília e começou a ser repassado ao consumidor no dia 17 de agosto, por isso, só foi sentido em setembro.