O leitor Otávio Soares reclama do atendimento recebido pela mulher dele, que deu à luz e está no Hospital Santa Lúcia. No dia 24 de janeiro de 2017, o casal estava com a filha de 4 anos aguardando a chegada do sogro de Otávio, que buscaria a criança. Ele se atrasou e Otávio saiu do quarto para fazer um lanche com a filha, avisando na catraca do hospital que logo retornaria. Após alguns minutos, a mulher de Otávio ligou, pedindo que ele voltasse ao quarto para cuidar da recém-nascida. Quando o leitor tentou subir, foi impedido pelo funcionário que estava na catraca e
orientado a falar com o gerente Jefferson.
Segundo Otávio, o gerente não ouviu a explicação e finalizou o assunto alegando que o horário de visitas já havia acabado. “Tentei argumentar que não era visita, que eu tinha que acompanhar minha esposa e não podia deixar minha filha para trás”, relata. A entrada da filha mais velha de Otávio não foi autorizada e a criança começou a chorar durante a discussão. O leitor filmou toda a cena. No dia seguinte, o hospital não entregou a alimentação da paciente por não ter alterado as prescrições no sistema. “Deixaram minha esposa sem almoço, porque alguém copiou a receita do dia da cesárea para o dia seguinte, ou seja, com restrição de almoço e lanche”, afirma Otávio.
Ele entrou em contato com a cozinha central e, após três ligações, a administração do hospital providenciou um misto-quente para a paciente. O leitor reclama também da falta de fraldas e álcool, do banheiro que alaga, da pia que não tem água quente e do preço cobrado no estacionamento do hospital.
Resposta de empresa
O Hospital Santa Lúcia, em resposta à reclamação de Otávio, reiterou seu compromisso com a qualidade da assistência e dos demais serviços disponibilizados aos clientes. “Iniciamos uma apuração interna sobre a situação relatada. Os colaboradores responsáveis por eventuais falhas serão devidamente orientados”, garantem. Sobre as questões relacionadas às condições de banho e alegação de água fria na pia, por meio de nota, o hospital disse que já acionou o setor de engenharia para adoção de eventuais reparos necessários. “Esclarecemos, ainda, que o valor do estacionamento é fixado por empresa terceirizada, responsável pela exploração da área, conforme critérios por ela estabelecidos”, finalizam.
Comentário do consumidor
“O estresse e o constrangimento que eu tive não têm como ser reparados. O que é estranho é que parece que eles têm um script que eles seguem, parece que não trabalham com pessoas. Pedir para uma criança de 4 anos ficar aguardando sozinha e deixar a minha esposa sem almoço? A equipe de médico e de enfermeiros é muito boa, mas o resto é horrível”, reclama Otávio.
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