A partir desta segunda-feira (22/8), o Blog do Consumidor passa a publicar os problemas entre empresas e clientes e as possíveis soluções com o intermédio desta Coluna. Dessa forma, se você tem alguma reclamação, pode contar com a nossa ajuda. Pedimos que envie um breve relato dos fatos, o nome completo, o CPF, o telefone e o endereço para os e-mails consumidor.df@dabr.com.br ou cbconsumidor@gmail.com.
VIVO
Cobrança indevida
Luzia Ferreira Lima
Sudoeste
A leitora Luzia Ferreira Lima, 40 anos, reclama de problemas com a operadora de telefonia Vivo. Ela foi cliente do Vivo Controle por anos, porém, em 2016, parou de receber as contas do celular. A Vivo entrou em contato para cobrar os débitos da consumidora, que descobriu que as correspondências eram enviadas a um endereço errado. “Fui à loja da Vivo do Pátio Brasil Shopping, imprimi as contas antigas e fiz o pagamento. Semanas depois, continuei recebendo ligações de cobrança. Foi aí que descobri que me deram uma conta de telefone de outra pessoa”, queixa-se. A leitora retornou à Vivo a fim de tentar transferir o pagamento, mas a atendente disse que não seria possível. “Não estou usando o telefone desde o início do ano. Sou empregada doméstica, e os R$ 90 que paguei são importantes para mim”, afirma.
Resposta da empresa
A Telefônica Vivo informa que vai apurar o caso mencionado por Luzia Ferreira Lima para tomar as providências que se fizerem necessárias. A empresa mantém à disposição de seus clientes as Centrais de Atendimento por meio dos serviços *8486 (ligações por celular), 1058 (ligações do fixo para informações da linha móvel ou da fixa), 10315 (para clientes da telefonia fixa São Paulo e para aqueles oriundos da GVT). A chamada é gratuita. O serviço funciona 24 horas nos sete dias da semana. Site: www.vivo.com.br.
Comentário da consumidora
“Aguardarei o contato da empresa para esclarecer o caso.”
HIPERMERCADO EXTRA
Propaganda enganosa
Valter Takahashi
Asa Sul
O leitor Valter Takahashi, 49 anos, entrou em contato com a equipe do Grita do Consumidor para relatar uma situação ocorrida no Hipermercado Extra, próximo ao ParkShopping. Valter comprou um pacote fechado de energético Fusion com os dizeres: “Pague quatro energéticos e leve seis”. Entretanto, ao chegar em casa, percebeu que havia pagado pelas seis latas, em vez das quatro, como dizia a promoção. O consumidor, então, voltou ao supermercado para reaver o dinheiro. Foi atendido pela funcionária Maria Simone Saraiva, que não devolveu o dinheiro do cliente e muito menos tirou o produto de exposição para evitar que outros consumidores caíssem na armadilha. Valter se sentiu enganado.
Resposta da empresa
“O Extra vai ressarcir o cliente. Para isso, basta ele comparecer à loja com o cupom fiscal, que receberá a diferença de volta.”
Comentário do consumidor
A equipe do Grita do Consumidor tentou entrar em contato para saber se o cliente ficou satisfeito, mas não obteve êxito até o fechamento desta edição.
AMIL/QUALICORP
Falha no plano de saúde
Edijavá Rodrigues
Asa Norte
O leitor Edijavá Rodrigues Lira, 58 anos, enfrenta dificuldades com a empresa de planos de saúde Amil. Ele afirma que pagou em atraso duas faturas, de julho e agosto. A empresa informou que em 72 horas a situação estaria regularizada, entretanto, após uma semana, nada aconteceu. “É um verdadeiro descaso com o cliente e, o que é pior, estou precisando de atendimento com urgência para um dependente”, queixa-se.
Resposta da empresa
“Em resposta a Edijavá Rodrigues Lira, informamos que foi realizado contato para prestar os devidos esclarecimentos e que o plano se encontra disponível para utilização.”
Comentário do consumidor
“Eles me ligaram e resolveram tudo, e isso, graças ao Correio. Se o jornal não tivesse entrado no jogo, continuaríamos esperando. Com o Correio, em menos de dois dias, o problema foi resolvido. Sou muito grato pela ajuda.”
CIELO
Cadê o repasse das vendas?
Mirella Santos Malta
Guará
A empresária Mirella Santos Malta, 29 anos, reclama da administradora de cartões de crédito Cielo. A dona de um estabelecimento comercial relata que localizou mais de 60 compras não reembolsadas. Ela ainda não pediu o dinheiro, mas informações do paradeiro dele. Ela liga na Ouvidoria da empresa há mais de 15 dias consecutivos. “Ainda precisei ouvir um: ‘Não podemos dar continuidade ao seu atendimento, pois não há nenhum protocolo de reclamação em aberto’. Como não? Tenho números, nomes e gravações. O descaso permanece, a minha paciência, lentamente, vai acabando.” Para a consumidora, não teve outra saída. Mirella ajuizou uma ação contra a administradora. Ela justifica com a descrição de uma série de acontecimentos infundados.
Resposta da empresa
A Cielo informa que entrou em contato com Mirella por meio da Ouvidoria para esclarecer o repasse das vendas à cliente. A companhia realizou o levantamento das informações e apurou que todos os valores transacionados nos últimos três meses constam no sistema da empresa como pagos, antecipados ou programados para recebimento. Mirella foi orientada pela Ouvidoria quanto à forma de consulta das vendas realizadas e das datas de recebimento no site da companhia, que permanece à disposição da cliente por meio de seus canais de atendimento.
Comentário da consumidora
“Discordo da resposta. Eles me pediram os papéis somente no dia 18. Então, eles não têm como ter apurado todas as informações necessárias se eu ainda não repassei a documentação que me pediram.”
POSITIVO INFORMÁTICA
Sem celular há seis meses
Bruna Gabrielle de Sousa
Setor Policial Sul
Em março, a leitora Bruna Gabrielle de Sousa, 17 anos, comprou um celular Positivo, modelo S480. Após duas semanas de uso, por um acidente, ela acabou quebrando a tela do aparelho. A garantia do telefone não cobria problemas causados por queda, então, a leitora o deixou na autorizada PC Link, na 311 Sul, para que a tela do aparelho fosse trocada. “Fomos informados de que as peças deveriam ser fornecidas pela própria Positivo. O problema é que eles nos relataram que não têm as peças dos produtos que eles mesmo produzem; por isso, estou há seis meses sem telefone, aguardando que a Positivo faça o envio para que eu possa consertar o meu aparelho”, lamenta.
Resposta da empresa
A Positivo Informática entrou em contato com Bruna Gabrielle de Sousa e solicitou os dados necessários para iniciar o atendimento. Porém, as informações ainda não foram enviadas pela consumidora. A companhia reforça que está à disposição por meio da Central de Atendimento ao Cliente.
Comentário da consumidora
“Eu estava na rua no momento da ligação, então, não consegui passar alguns dados. Eles vão me ligar novamente na segunda-feira, mas já está tudo encaminhado.”
BANCO DAYCOVAL
Quer pagar, mas não consegue
Carlos Henrique Gomes Lima
Valparaíso
O leitor Carlos Lima, 42 anos, entrou em contato com a equipe do Grita do Consumidor para relatar um problema que enfrenta com o Banco Daycoval. O leitor havia feito um empréstimo no banco e, por falta de pagamento, ficou inadimplente. Em maio, tentou pedir o saldo devedor para que pudesse quitar a dívida, mas não conseguiu retorno. “Em 2012, tive de entrar na Justiça para conseguir pegar o saldo devedor e, agora, estou com o mesmo problema novamente. Estou há quase quatro meses tentando conseguir algo simples, mas o banco sempre acaba dificultando para o meu lado”, reclama.
Resposta da empresa
O Banco Daycoval esclarece que havia informado o procedimento para obtenção de saldo devedor de operações de crédito para o cliente, mas, até o momento, não constava nos registros os documentos solicitados. A instituição acrescenta que está em contato com o consumidor e, em caso de dúvida, Carlos Henrique pode entrar em contato com a Central de Atendimento pelos telefones 0800-775-0500 e 0300-111-0500.
Comentário do consumidor
“Enviei os documentos solicitados em 6 de maio. Portanto, a declaração do Banco Daycoval foge com a verdade. Continuo esperando o retorno da empresa.”