Os bancários começaram nesta manhã (30/9) uma greve por tempo indeterminado. No ano passado, a paralisação da categoria durou 20 dias.
A orientação dos Procons, tanto o de São Paulo quanto o do Distrito Federal, é a de que o consumidor não deixe de quitar as dívidas, uma vez que a paralisação não inviabiliza a cobrança das contas.
Os consumidores devem entrar em contato com empresas e concessionárias de serviços e solicitar outras formas e locais para pagamento. A obrigação da empresa credora é de oferecer alternativas para que os pagamentos sejam efetuados. O pedido deve ser documentado por e-mail ou pelo número de protocolo.
Além disso, segundo dados da Federação Nacional dos Bancos (Febraban), 10% das operações bancárias são feitas em agências, as outras 90% são realizadas por outras modalidades, como internet banking, mobile e caixas eletrônicos. As casas lotéricas, supermercados, e as agências dos Correios também podem ser usadas pelos consumidores, desde que as empresas tenham convênio.
Segundo o Procon de São Paulo, “a greve é um risco previsto nas atividades de uma instituição financeira”. Porém, a fundação salienta que, se o consumidor tentou outras formas de pagamento e não obteve resultado, não pode arcar com possíveis prejuízos.
O Procon-DF reforça que compensação bancária é serviço essencial e, pela lei, não pode sofrer paralisação. Dessa forma, cheques, transferências bancárias, assim como liquidação de pagamento em débito automático, devem ter sua compensação nos prazos definidos pelo Banco Central.