Fornecimento de gás de cozinha continua limitado, alerta sindicato

Publicado em Consumidor

Segundo o Sindvargas, a oferta do gás está escassa porque a Petrobras está limitando a disponibilidade da mercadoria em estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – que são os principais polos supridores do Centro-Oeste. Estatal nega

 

Credito: Luis Nova/Esp.CB/Esp.CB/D.A. Press
Crédito: Luis Nova/Esp.CB/Esp.CB/D.A. Press

 

O Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás LP do Distrito Federal (Sindvargas) informou que a oferta do gás de cozinha ainda não está normalizada, conforme o anúncio dos governos local e federal. De acordo com a instituição, desde segunda-feira (4/5), a Petrobras está limitando a disponibilidade da mercadoria em estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – que são os principais polos supridores do Centro-Oeste.

 

A entidade alerta ainda que a refinaria de Paulínia, em São Paulo, está em manutenção, deixando o acesso ao gás de cozinha ainda mais limitado. “Com isso,a situação não tende a normalizar. A não ser que o governo intervenha e a Petrobras mude sua postura fornecendo o produto que a população tanto necessita neste momento”, diz a nota divulgada à imprensa pelo sindicato.

 

Na segunda-feira, o governador Rodrigo Rollemberg informou que 30 mil botijões estavam chegando diariamente no Distrito Federal e Entorno. O consumo diário é de 20 mil unidades, entretanto, a quantia maior seria para suprir os 12 dias que o produto desapareceu das revendedoras por causa da paralisação dos caminhoneiros no fim do mês de maio.

 

A Petrobras informou que o fornecimento de gás de cozinha está normal. A companhia informou que “a Petrobras tem ofertado e entregue GLP em quantidade superior à planejada, após o fim da greve dos caminhoneiros e consequente liberação das distribuidoras para receber o GLP da companhia”. Em relação à refinaria de Paulínia (Replan), a Petrobras informou que a unidade não se encontra em manutenção programada no momento. Suas unidades operam normalmente, conforme programação de produção da Petrobras.