Autor: Flávia Maia
Lavar calçada, encher piscina e limpar garagens podem ser proibidas no DF
Por Paula Pires, especial para o Correio e Flávia Maia
Na tentativa de diminuir ainda mais o consumo de água, a Agência Reguladora de Águas do Distrito Federal (Adasa) prevê apelar para o bolso. Moradores que usarem água potável para atividades consideradas “não prioritárias” serão multados em R$ 250 e podem pagar o dobro se forem reincidentes. Dessa forma, o brasiliense pode ficar proibido de lavar carros, calçadas, garagens, pátios e fachadas de prédios enquanto o DF estiver em estado de emergência em relação ao uso da água. Irrigação de jardins e a manutenção de piscinas também não podem ser feitos com água da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). As propostas fazem parte de uma minuta da Adasa, que está sob consulta pública até o próximo dia 13. Na quinta-feira, a agência faz uma audiência presencial sobre o tema.
Entre as polêmicas da minuta está uma espécie de “delação” feita por vizinhos e outros moradores, que poderão enviar para a agência flagrantes de desperdício de água, como vazamentos e usos irregulares, a exemplo de lavagem de calçadas com recurso potável. A partir da denúncia, o infrator poderá ser multado. Entretanto, a minuta ainda não é clara de como o cidadão poderá reconhecer se a água é tratada ou não e como será feita a denúncia. Além disso, não informa sobre a fonte a que o morador deve recorrer para as atividades não prioritárias — se terá de vir da chuva ou de poços legalizados.
As propostas feitas pelos cidadãos — de foma presencial, na audiência da próxima quinta-feira, ou pela internet, até a próxima segunda — serão analisadas pelos diretores da Adasa e incluídas ou não na minuta. Em seguida, o documento passa por votação na agência e, caso aprovado, será transformado em resolução. Ainda não há prazo definido para todos os trâmites.
De acordo com o corpo técnico da Adasa, a fiscalização do desperdício caberá aos funcionários da agência, assim como não está descartada a hipótese de fiscais do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), da Agência de Fiscalização (Agefis) e da Polícia Militar do DF também fazerem esse serviço. Os lava a jatos devem seguir as resoluções existentes, que preveem uso de equipamentos de baixa vazão, de água de poço legalizado e de reúso.
Para os moradores, as propostas mais incisivas contra o desperdício podem ter bons resultados. Afinal, mesmo em tempos de crise hídrica, ainda tem gente desperdiçando água. Para Priscila Faria Silva, 36 anos, gerente de uma hamburgueria no Sudoeste, a nova medida pode ser positiva para o consumo racional de água. “Devemos ser mais conscientes na utilização da água”, argumentou. Ela conta que passou a lavar o estabelecimento apenas uma vez por semana. “Caso essa medida seja aprovada, buscaremos uma nova solução para não recebermos a multa”, admitiu.
A subsíndica do condomínio Di Cavalcanti, no Sudoeste, Andréa de Carvalho Lage, 51, diz não ter uma opinião formada sobre a questão, mas ressalta que a ameaça com multa em dinheiro tende a dar resultado. “As pessoas só tomam alguma providência quando dói no bolso”, ponderou. Para Andréa, o racionamento tem que passar pela consciência de toda a população do Distrito Federal. “O problema é seríssimo. Aqui no prédio, fiscalizamos o gotejamento de água em todos os pontos, como também vamos vistoriar todos os apartamentos, com vistas a detectar algum vazamento”, informou.
Na análise de especialistas, a Adasa corre contra o tempo para conseguir manter os níveis dos reservatórios para a estiagem de 2017. Como ela é uma agência reguladora, tem o poder garantido por lei de endurecer o consumo, inclusive, com aplicação de multa. Entretanto, concordam que as estratégias de contenção de consumo poderiam ter chegado antes. Na opinião do coordenador do curso de engenharia ambiental da Universidade Católica de Brasília, Marcelo Gonçalves Resende, há, pelo menos, três razões que impactaram na atual crise hídrica da capital do país: a falta de chuva, as ocupações irregulares de terras (hoje são mais de 500 condomínios e invasões ilegais em áreas públicas) e a ausência de obras visando aumentar a captação de água. “Faltou fazer uma previsão com relação ao consumo e à oferta de água. Com a população crescente nos últimos anos — batemos 3 milhões de habitantes —, é lógico que essa demanda aumentou”, afirmou.
Ainda segundo Resende, não houve uma estratégia para que se obtivesse água de outros mananciais. “Há 10 anos, já se pensava em se retirar água do Lago Paranoá e trazer a água de Corumbá IV, porque se previa que poderíamos passar por uma situação como esta. E não passamos ainda, porque tivemos estações chuvosas com grande volume de água precipitada”, acrescentou. Para o especialista, a crise foi agravada em função da pouca chuva nesta época do ano. “Entretanto, a previsão de baixa taxa de precipitação deve estar inserida em qualquer projeto e, principalmente, em programa de demanda de água.”
>> Participe
» Na audiência de hoje e de quinta-feira, todos poderão participar. As inscrições dos interessados em contribuir com a redação da resolução ficam abertas das 8h às 8h40. E o início está previsto para as 9h, com encerramento às 12h.
» Os presentes ao auditório da Adasa que tiverem feito o registro terão a oportunidade de fazer uma exposição durante cinco minutos.
» Todas as contribuições apresentadas pelos participantes serão apreciadas pela agência.
» O envio de contribuições para a redação da resolução também pode ser feito pelo endereço eletrônico AP_002_2017@adasa.df.gov.br.
O cidadão também pode remeter sugestões por correspondência, endereçada ao Protocolo Geral da Adasa, até as 17h de 13 de março.
>> Punição
Propostas para tentar diminuir o desperdício
» Pagamento de multa para quem usar água potável na lavagem de carros, calçadas, garagens, pátios, fachada de prédios, irrigação e manutenção de piscinas.
» A multa será de R$ 250. E o valor será dobrado no caso de reincidência.
» A correção da multa será pela inflação.
» Ibram, Polícia Militar e fiscais da Adasa poderão aplicar a multa.
» Há possibilidade de os cidadãos fazerem denúncia de uso irregular de água por aplicativo.
A Adasa pode multar quem for pego em flagrante
» Fica excluída a proibição a lavagem feita em lava a jatos que cumpram as resoluções da Adasa.
O leitor Simão Scklazrowsky, 55 anos, morador da Asa Norte, reclama de um problema que teve em uma viagem pela CVC. De acordo com o advogado, ele comprou um pacote promocional de hospedagem mais traslado aéreo para o período de 17 a 20 de fevereiro, com destino a Manaus (AM). No dia em que chegou à cidade, foi direto para o quarto do hotel e não saiu. Na manhã seguinte, foi tomar café e, às 10h, regressou ao quarto e a camareira ainda não havia passado por lá.
Para que pudessem arrumar o quarto, Simão foi para a sala de televisão do hotel passar o tempo. Ao retornar ao cômodo, foi olhar a mala e sentiu falta de 10 cuecas novas e de um desodorante. Indignado, desceu imediatamente para a recepção para falar com a proprietária do local. No primeiro momento, a dona pediu para que Simão se acalmasse, pois estava atraindo atenção dos outros hóspedes. Para solucionar o problema, a mulher se ofereceu para ir ao shopping comprar as peças íntimas para o consumidor. Simão não aceitou e ela então ofereceu R$ 100.
Entretanto, só de táxi, o homem diz que gastou R$ 50 para ir e voltar do centro comercial e não conseguiu repor as peças que alega terem sido furtadas. O consumidor pede que a CVC reveja o convênio com o hotel. “Isso foi um prejuízo emocional e de danos materiais. A CVC precisa escolher melhor os hotéis com os quais faz parceria.”
Resposta da empresa
A equipe do Grita do Consumidor entrou em contato com a CVC, porém não obteve resposta até o fechamento desta edição.
Analise o contrato e as condições antes da adesão, dizem especialistas
Por Carolina Gama, especial para o Correio
A crise econômica tornou ainda mais atraentes os programas que permitem ao consumidor acumular pontos. Conseguir viagens praticamente de graça e descontos em produtos ofertados por estabelecimentos cadastrados são algumas das vantagens que as empresas oferecem com o objetivo de fidelizar os clientes. Pesquisa do Ibope/Conecta, feita em 2016, encomendada pela MasterCard, mostra que, dos mil consumidores ouvidos pelo instituto, 50% participam de algum programa de fidelidade. Embora sejam atraentes, especialistas alertam para os cuidados que precisam ser tomados, como ler atentamente o contrato e acumular pontos somente em um programa.
Em 14 de fevereiro do ano passado, Humberto Pellizzaro, 66 anos, comprou uma passagem aérea por meio dos pontos do programa Multiplus. A data e o horário da viagem foram selecionados e, quando tentou fazer a autenticação para concluir a compra, foi informado pelo site de que a senha estava incorreta. Em contato telefônico com a empresa, foram solicitadas novas senhas e as mesmas, enviadas para o e-mail do cliente. Após horas do início do processo, Humberto soube que, dos 29.600 pontos que tinha, restavam apenas 5.700.
Ele foi informado pelo atendente, em uma ligação, que, no cadastro, constava uma compra feita dois dias antes, com um parceiro da Multiplus. “Mas eu não tinha passado o meu login para ninguém, não tinha feito essa compra, logo abri um processo pedindo a devolução dos meus pontos e descobri que o comprador que utilizou meu login determinou a entrega em São Paulo, em endereço que desconheço, já que resido em Brasília. Tratava-sede uma fraude”, relata.
O consumidor não teve o pedido atendido pela empresa, visto que o login e a senha haviam sido utilizados no ato da compra e estavam corretos. Humberto, então, ajuizou uma ação contra a Multiplus e ganhou. A empresa teve de devolver todos os pontos no prazo de 30 dias para que o cliente tivesse tempo hábil para utilizar. Por nota, a empresa explicou que o caso do consumidor foi encaminhado, à época, ao setor de fraudes para averiguação e que não foram apuradas falhas sistêmicas nas transações questionadas, uma vez que todos os resgates foram realizados mediante a inserção de login e senha de acesso à Rede Multiplus, dados que são de responsabilidade do participante.
Para evitar a ocorrência de fraudes, a Multiplus aconselha o participante a não responder e-mails, telefonemas ou preencher formulários na internet e redes sociais que solicitem dados pessoais. A empresa destaca ainda que o participante deve acessar a conta com frequência e acompanhar as mensagens mensais enviadas informando o saldo de pontos, além de não comercializar os pontos.
De acordo com o diretor do Instituto de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon), Diógenes Carvalho, a empresa pode ser responsabilizada por erros no momento do resgate dos pontos. O especialista chama a atenção para as precauções que precisam ser tomadas. “Antes de tudo, o cliente deve fazer a leitura completa do contrato, o que muitas vezes não ocorre. Assim, você pode conhecer melhor o programa. Uma situação recorrente é quando o consumidor vai cancelar o cartão de crédito e acaba perdendo todos os pontos. Eu, pessoalmente, acredito que seja uma prática abusiva. Porém, para evitar dores de cabeça, é melhor resgatar todos os pontos antes de solicitar o cancelamento”, alerta.
Como funciona
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) reforça que, primeiro, é preciso entender os programas. Eles são baseados na fidelização entre o cliente e a empresa. Para acumular os benefícios, é preciso realizar compras. Há ainda programas de empresas em que o consumidor acumula pontos por meio do uso do cartão de crédito. Após uma determinada quantidade de pontos, cada empresa tem um limite mínimo para que os benefícios comecem a ser utilizados ou resgatados. É importante lembrar que o acúmulo de pontos é artifício promocional das empresas, portanto, as condições de participação podem variar. O Idec aconselha que os consumidores consultem as empresas para saber as regras específicas de cada programa, e lembra que elas devem obedecer ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), principalmente quando há alterações das regras.
Além disso, o instituto ressalta que é extremamente importante ler o contrato de adesão antes de ingressar no programa. Durante a leitura, o consumidor deve ficar atento principalmente às condições de utilização. Concentrar todos os pontos em um único programa de uma só empresa é outra estratégia importante para evitar problemas. Assim, fica mais fácil o controle e também se leva menos tempo para alcançar a quantidade de pontos necessários para resgatar os benefícios. Outra indicação é checar, frequentemente, o extrato do programa. Essa conferência ajuda o consumidor a saber se os pontos foram creditados ou descontados corretamente.
Caesb é uma das empresas mais caras do país
Os custos da crise hídrica vão chegar ao consumidor a partir de junho. A Caesb está em fase de elaboração da planilha para pedir a revisão anual de tarifa. Como o racionamento tem elevado o gasto de operação da empresa, ele deve ser um dos principais pesos na composição do reajuste. As horas extras de funcionários, a manutenção das interrupções e o rompimento das redes por causa do rodízio são os principais responsáveis pela elevação do preço, segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. “Todos esses custos precisam ser considerados na revisão tarifária. A Caesb precisa sobreviver como empresa”, afirma.
A companhia ainda não sabe mensurar quanto está gastando a mais com a operação crise hídrica e quanto será necessário subir o valor da tarifa para manter as contas da empresa saudáveis. A Agência Reguladora de Águas (Adasa) informou que vai analisar os dados enviados pela Caesb e se, necessário, concederá o aumento, desde que justificado.
Em 2016, o reajuste foi de 7,98% para consumidores residenciais. Desde 2010, a Caesb subiu 79,8% o preço do m³ de água, o que a deixa entre as 10 empresas mais caras do país. “Oferecemos água de excelente qualidade e com ótimo padrão de atendimento. Tem cidade brasileira que todo dia falta água e não é por escassez hídrica”, explica Maurício Luduvice.
A tarifa de contingência também será usada para os gastos com a crise hídrica. Entretanto, o dinheiro ainda está em uma conta sem uso porque falta regulamentação de como a verba pode ser usada. O valor acumulado está em R$ 9,3 milhões. Esta semana haverá uma audiência pública para discutir a minuta da resolução que já está disponível no site da Adasa. Após esse rito, o dinheiro pode ajudar a custear os gastos com a crise.
A empresa está recrutando motoristas e ainda não divulgou o preço a ser cobrado
Até o fim de março o consumidor brasiliense terá mais uma opção para o transporte individual de passageiros via aplicativo. Dessa forma, além do Uber, os clientes terão outra alternativa de locomoção via smartphones e podem escolher a espanhola Cabify. A empresa está fazendo o cadastramento de motoristas e promete entrar com força no mercado da capital do país. Brasília ficará entre as seis capitais com a presença da companhia, que opera em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG). Curitiba (PR) também terá operação até o fim do mês.
Segundo Daniel Velazco-Bedoya, diretor-geral da Cabify no Brasil, o fato de Brasília ter uma regulamentação local de transporte individual por aplicativo foi um dos motivos para a escolha. Ele explica ainda que a cidade é estratégica por ser a entrada da empresa na região Centro-Oeste. “Brasília tem um grande potencial porque tem complexidade logística, distância grande entre as regiões e muitas empresas”, analisa.
Para se destacar no mercado, a Cabify promete preço fixo por quilômetro, diferenciado de acordo com o horário. O método é parecido com o do táxi, com a diferença que, no táxi, se cobra por km e tempo de corrida.”Se o cliente ficar preso no trânsito, ele não paga por isso”, afirma Velazco-Bedoya. A proposta difere do Uber porque não há tarifa flexível por demanda.
Como em outros aplicativos, é possível fazer uma prévia do preço da corrida. Velazco-Bedoya explica que a tarifa é diferenciada de acordo com a cidade, por isso, ainda não sabe quanto custará o serviço por km na capital.
Para ganhar o mercado, a empresa investe na formação presencial dos condutores. “A gente faz análise documental e vistoria dos carros para dar mais segurança ao usuário”, garante o diretor-geral. As avaliações após a corrida também são um importante instrumento para medir a qualidade do prestador do serviço.
Os motoristas interessados em participar do aplicativo podem se inscrever no site da empresa. A taxa cobrada é de 25% sob o valor da corrida e o interessado pode estar cadastrado em outro aplicativo do gênero.
A Cabify foi fundada em 2011 e iniciou na Espanha. Com foco inicial em transporte corporativo, a startup atraiu o interesse de investidores do Vale do Silício. Devido a aceitação do mercado, a empresa recebeu outros investimentos, como fundos americanos e belga que foram direcionados ao plano de expansão da empresa em países na América Latina.
Racionamento chega ao Plano Piloto; entenda como funciona o rodízio em todo o Distrito Federal
Veja como será o racionamento no Plano Piloto e em outras regiões do DF
Na segunda-feira (27/2) começou a ampliação do racionamento de água no Distrito Federal para as regiões abastecidas pelo sistema Santa Maria/Torto. Agora, são 26 regiões atingidas pelo corte de água. Confira o tira-dúvidas de como vai funcionar a interrupção na capital do país:
Quem terá que racionar água no Distrito Federal?
Moradores de 26 regiões abastecidas pelos dois principais reservatórios da cidade: o Descoberto e o Santa Maria/Torto. Juntos, eles são responsáveis por levar água à 82% da população do DF, ou seja, 2,4 milhões de pessoas.
Por que terei que racionar água?
Desde novembro, a Agência Reguladora de Águas do DF (Adasa) autorizou a Caesb a fazer um plano de racionamento caso o volume dos reservatórios ficassem abaixo de 20%. Em janeiro, a Barragem do Descoberto atingiu a marca de 18,69% e, para conter o rebaixamento, a Caesb colocou o plano em ação nesse reservatório. Em fevereiro, a Adasa diminuiu a vazão da captação da Caesb, ou seja, a empresa não pode tirar água do rio na mesma quantidade que tirava antes. Por isso, a empresa optou por fazer racionamento também para os abastecidos pelas águas do Sistema Santa Maria/Torto. A ideia é economizar 12% de água com a medida, no Sistema Santa Maria/Torto. No Descoberto, em janeiro, a economia chegou a 14%.
Quem está de fora do racionamento?
A Esplanada dos Ministérios, Setores Hospitalares Sul e Norte e cidades abastecidas por sistemas isolados, de captação direto no rio ou por poços artesianos, é o caso de Sobradinho, Planaltina e São Sebastião.
Como vai funcionar o racionamento. Serei avisado com antecedência?
A Caesb montou um calendário com as datas em que cada região ficará sem água. A data de racionamento é publicada na edição impressa e online do Correio e no site da Caesb.
Por quanto tempo ficarei sem água?
O ciclo proposto pela Caesb dura seis dias. A interrupção dura 24h – das 8h às 8h. Em seguida ao religamento, o consumidor pode ficar com o serviço instável por até 48 horas. Depois, fica com água normal por 72 horas.
Continuo com a pressão das torneiras reduzidas das 7h às 19h?
Sim. A redução de pressão da água pelos canos não foi interrompida por causa do racionamento.
Continuo pagando tarifa extra para consumo acima de 10 mil litros mensais?
Sim. Todas as medidas de contenção de consumo continuam em vigor.
Quanto tempo vai durar o racionamento?
Ainda não há prazo para o fim da medida. Vai depender da recuperação dos manaciais do Descoberto e do Santa Maria/Torto de modo que eles se recomponham para garantir o abastecimento no próximo período de seca.
Como devo me preparar para o racionamento?
A Caesb indica que todas as casas, prédios e comércios tenham reservatórios como caixas d’água. Eles devem estar preparados para o dia de interrupção do serviço.
Os serviços públicos funcionarão nas regiões sem água?
Sim. Hospitais, delegacias e escolas serão abastecidos por caminhões-pipa, caso a água das caixas d’águas não seja suficiente.
Mais dúvidas? Envie para flaviamaia.df@dabr.com.br ou pelo Whatsapp:
Brasilienses reduziram em 21,69% o consumo de água; mas é preciso mais, dizem especialistas
Racionamento, redução de pressão e economia dos moradores foram importantes na redução
A crise hídrica do Distrito Federal entra em mais um capítulo decisivo na tentativa de contenção de consumo. Com a inclusão das regiões abastecidas pelo sistema Santa Maria/Torto no racionamento diário, já são 2,4 milhões de pessoas convivendo com a falta de água nas torneiras. Dessa forma, o rodízio atinge mais de 80% da população. Fora as outras medidas implantadas, como a tarifa extra para gastos acima de 10 mil litros mensais e a redução de pressão nos canos. Sem a recuperação dos níveis dos reservatórios como o esperado, as perspectivas são pouco animadoras. Especialistas, a Agência Reguladora de Águas (Adasa) e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) são unânimes em afirmar que é preciso poupar o que ainda tem de água para o período da seca, que se inicia, em, no máximo, três meses.
Com seis meses de estado de escassez hídrica, o Distrito Federal conseguiu reduzir o consumo de água em 21,69%, o que corresponde ao gasto diário de 724 mil pessoas, segundo dados da Caesb. Embora os números indiquem que as medidas de contenção tenham dado resultado, ainda são insuficientes e chegaram tarde, uma vez que os reservatórios não conseguem se recuperar na velocidade necessária para passar pelo próximo período de estiagem. Para que a Caesb consiga cumprir as metas das últimas resoluções da Adasa, é preciso economizar pelo menos uma vez mais o que já foi reduzido. Isso contando apenas a área urbana, sem levar em conta as reduções feitas na parte agrícola do DF.
Para os especialistas, as medidas de contenção deveriam ter sido implementadas antes para evitar o colapso hídrico que se aproxima e o sacrifício cada vez maior no dia a dia da população. Entretanto, as políticas acabaram esbarrando na inexperiência com a situação e na esperança de que as chuvas viriam com o mesmo comportamento dos anos anteriores. O que não ocorreu. Em nome da segurança hídrica, a Caesb e a Adasa não descartam a hipótese de estender o racionamento para dois dias por semana em cada uma das 26 regiões já afetadas pelo rodízio.
“A tendência é apertar cada vez mais, inclusive com dois dias de racionamento”, acredita Marta Eliana, promotora de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) do Ministério Público do DF (MPDFT). “Estou muito preocupada. Fui a uma reunião em que a Defesa Civil trabalha com simulações de um desastre hídrico, com Brasília sendo atendida por caminhões-pipa. Por isso, agora é economizar o máximo. Cada gota conta”, complementa. Para ela, embora as chuvas tenham diminuído, a principal causa do problema atual é a falta de gestão e de investimentos em sequentes administrações distritais.
Crítico da velocidade das ações do governo local para conter a crise hídrica, Henrique Leite Chaves, professor de manejo de bacias hidrográficas da Universidade de Brasília, acredita que agora é momento de pensar adiante e esquecer os erros estratégicos do passado. “Estamos caminhando na direção certa. Defendíamos o rodízio no sistema Santa Maria/Torto e ele foi implementado. Pedíamos o plano de abastecimento emergencial no Lago Paranoá e o foi feito. Vamos olhar pra frente porque a situação é grave e requer atenção”. Embora o Ministério da Integração Nacional não tenha sinalizado a liberação da verba de R$ 50 milhões, a Caesb pediu a licença ambiental para a obra de captação emergencial no Lago Paranoá.
O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, acredita que a economia realizada é fruto das ações implementadas. Para ele, é a primeira vez que o DF passa por essa situação, o que justifica o cuidado nas ações. Assim como a Adasa e a Caesb esperavam que o comportamento das chuvas fosse melhor do que vem ocorrendo. “É claro que nós não estamos satisfeitos com a situação. Mas achamos que as medidas são acertadas. A Adasa não pode só olhar para o reservatório, encher na marra. Se fosse assim, a gente trancava tudo: cinco dias de racionamento, agricultura sem água. Temos que pensar no todo”.
A economia de água tem chegado aos lares brasilienses. O consumo médio está em 153 litros por dia por habitante. Embora continue um dos mais altos do país, caiu. Em 2015, era de 190 litros. São estratégias como a do motorista Marcelo Augusto da Silva Gibson, 43 anos. Na casa dele no Jardim Botânico os banhos são cronometrados, as lavagens de roupa uma vez por semana e há uso de piscina inflável para recolher água das chuvas e lavar a varanda. O motorista vive com outros oito integrantes da família e conta que desde o início da crise hídrica não pagou taxa extra. “Estamos fazendo o possível para economizar. Minhas duas filhas [de 9 e 11 anos] estão tomando banho juntas. No início, elas não gostavam, mas agora já entendem”.
Carnaval sem água
As medidas tomadas para conter o consumo no Rio Descoberto começam a surtir efeitos. Em seis meses, o consumo reduziu 25% – o suficiente para abastecer 500 mil pessoas diariamente. Entretanto, o nível continua preocupante, atualmente, ele está em 38% enquanto na mesma época do ano passado, registrava 85%. O Santa Maria/Torto economizou o suficiente para abastecer mais de 200 mil pessoas, mas a recuperação desse sistema está mais lenta. Assim, embora o reservatório tenha mantido índices maiores de volume durante a crise, ele está com dificuldades de recuperação. Por isso, se tornou o foco das ações e, com o racionamento, espera-se diminuição de mais 12% no consumo.
Hoje, Lago Norte, Varjão e condomínios do Jardim Botânico serão os primeiros abastecidos pelo Santa Maria/Torto a sofrerem com o corte. Amanhã será a vez da Asa Norte e Noroeste. Na Asa Norte, os foliões são a principal preocupação. Pelo menos cinco blocos estão agendados no mesmo dia do racionamento: Pacotão, Calango Careca, Bloco Espírita Celta e Ventoinha na Tesourinha.
Quem não tem caixa d’água está preocupado com os prejuízos. A cabeleireira Bianca Cruz, 38, vai fechar o salão no Varjão. O estabelecimento recebe água direto da rua. Para ela, não tem como estocar água, pois não sabe a quantidade necessária para um dia de trabalho. “O número de atendimento varia muito dependendo do dia. Não tem como atender sem água, como vai lavar o cabelo das clientes, fazer unha, limpar as coisas?”, questiona.
Colaboraram Priscilla Miranda, estagiária sob a supervisão de Sibele Negromonte e Gabriella Bertoni, especial para o Correio
A Caesb justificou que a Esplanada não pode parar e que o trecho é pequeno
Embora seja abastecida pelo sistema Santa Maria/Torto, a Esplanada dos Ministérios não participará do racionamento de água que começa a partir da próxima segunda-feira (27/2). Assim, ministérios, tribunais superiores, Palácio do Planalto, Palácio da Alvorada e o Congresso Nacional não ficarão sem água. As informações são do presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Maurício Luduvice. A falta de água nos prédios federais era uma das principais dúvidas quanto ao rodízio, uma vez que coloca a crise hídrica em nível nacional. “O trecho é pequeno. Optamos por manter o abastecimento normal para não atrapalhar o funcionamento dos prédios públicos e das decisões nacionais”, explicou.
Entretanto, os prédios do governo local e os de embaixadas não serão poupados e devem obedecer ao cronograma proposto pela empresa.
A ampliação do racionamento começa a partir da próxima segunda-feira (27/2) e deve atingir cerca de 500 mil pessoas, fora a população flutuante que vem trabalhar na área central de Brasília. Somando com os moradores das regiões abastecidas pelo rio Descoberto – que já passa por corte de água -, serão 2,4 milhões de pessoas atingidas com o rodízio de água na capital do país.
A Caesb resolveu estender o rodízio de água ao sistema Santa Maria/Torto após resoluções da Agência Reguladora de Águas do DF (Adasa) que diminuíram a captação de água nos reservatórios do DF. De acordo com a Adasa, a medida fez-se necessária pela escassez de chuvas e a dificuldade de recomposição dos reservatórios para o período de seca.
Lago Norte, Varjão e condomínios serão as primeiras regiões a terem o racionamento; veja cronograma
A Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) informou nesta quarta-feira (22/2) que as regiões do Lago Norte, Varjão e os condomínios do Jardim Botânico e Lago Sul serão as primeiras a passarem pelo racionamento de água. O rodízio começa na próxima segunda-feira (27/2) nas cidades abastecidas pelo sistema Santa Maria/Torto.
O racionamento no Santa Maria/Torto vai funcionar como nas cidades abastecidas pelo Rio Descoberto, com um ciclo de 6 dias: 24 horas sem água, 48 horas para estabilização do serviço e 72 horas com o líquido nos canos e nas torneiras. As interrupções começam sempre às 8h da manhã e não há prazo para o término.
De acordo com o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, a ampliação do racionamento foi necessária para atender as duas resoluções divulgadas pela Agência Reguladora de Águas do DF (Adasa) no início da semana. Pelas normas, a Caesb deve retirar menos água dos reservatórios, embora mantenha a mesma quantidade de clientes. Segundo a Adasa, a escassez de chuva prejudicou a recomposição dos reservatórios, por isso, é necessário manter a água existente para garantir a segurança hídrica na seca.
De acordo com Luduvice, o novo racionamento vai atingir 11 áreas de abastecimento. Ele explicou que a operação de rodízio no Santa Maria/Torto será mais complicada devido a idade do sistema. O Torto foi inaugurado em 1960 e o de Santa Maria, em 1970.
O presidente da companhia informou ainda que os setores hospitalares Sul e Norte não participarão do racionamento devido às características de atendimento à população.
>> Confira o cronograma:
27 de fevereiro (segunda-feira)
Interrupção: Lago Norte (SHIN e SMILIN, exceto Lotes de 1 a 13 do Trecho 13), Varjão, Granja do Torto, Saan, SOF Norte, Regimento de Cavalaria e Guarda (RCG) e condomínios do Jardim Botânico (San Diego, Jardim Botânico I e V, Solar de Brasília, Jardins do Lago, Condomínio Lago Sul, Mansões Califórnia, Estância Jardim Botânico, Mirante das Paineiras, Parque e Jardim das Paineiras, Portal do Lago Sul e Ville de Montagne)
28 de fevereiro (terça-feira)
Interrupção: Asa Norte e Noroeste
Religação e estabilização: Lago Norte (SHIN e SMILIN, exceto Lotes de 1 a 13 do Trecho 13), Varjão, Granja do Torto, Saan, SOF Norte, Regimento de Cavalaria e Guarda (RCG) e condomínios do Jardim Botânico (San Diego, Jardim Botânico I e V, Solar de Brasília, Jardins do Lago, Condomínio Lago Sul, Mansões Califórnia, Estância Jardim Botânico, Mirante das Paineiras, Parque e Jardim das Paineiras, Portal do Lago Sul e Ville de Montagne)
1º de março (quarta-feira)
Interrupção: Lago Sul (QLs 10 a 28, QIs 17 a 29 e QI 13, Conjuntos 1 a 3), Setor de Mansões Dom Bosco, Setor Habitacional Dom Bosco, Condomínio Privê Morada Sul, Paranoá, Itapoã, Lago Norte (apenas SMILIN, Trecho 13, Lotes de 1 a 13), Taquari, Condomínio RK, Império dos Nobres
Religação e estabilização: Asa Norte, Noroeste, Lago Norte (SHIN e SMILIN, exceto Lotes de 1 a 13 do Trecho 13), Varjão, Granja do Torto, Saan, SOF Norte, Regimento de Cavalaria e Guarda (RCG) e condomínios do Jardim Botânico (San Diego, Jardim Botânico I e V, Solar de Brasília, Jardins do Lago, Condomínio Lago Sul, Mansões Califórnia, Estância Jardim Botânico, Mirante das Paineiras, Parque e Jardim das Paineiras, Portal do Lago Sul e Ville de Montagne)
2 de março (quinta-feira)
Interrupção: Asa Sul, Lago Sul (QLs 2 a 8, QIs 1 a 15, exceto QI 13, Conjuntos de 1 a 3) e Jardins Mangueiral
Religação e estabilização: Asa Norte, Noroeste, Lago Sul (QLs 10 a 28, QIs 17 a 29 e QI 13, Conjuntos 1 a 3), Setor de Mansões Dom Bosco, Setor Habitacional Dom Bosco, Condomínio Privê Morada Sul, Paranoá, Itapoã, Lago Norte (SMILIN, Trecho 13, lotes de 1 a 13), Taquari, Condomínio RK, Império dos Nobres
3 de março (sexta-feira)
Interrupção: Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro Novo, Setor de Indústrias Gráficas, Setor de Garagens Oficiais, Praça Municipal, Setor de Administração Municipal, Setor de Divulgação Cultural, Esplanada da Torre, Setor de Recreação Pública Norte e condomínios do Jardim Botânico (Jardim Botânico III e IV, Quintas do Sol, Quintas Bela Vista, Quintas Interlagos, Morada de Deus, Quatro Estações, Máxximo Garden, Belvedere Green, Chácaras Itaipú (exceto 80 a 84), Quintas Itaipu, Jardim da Serra e Solar da Serra)
Religação e estabilização: Asa Sul, Lago Sul, Jardins Mangueiral, Setor de Mansões Dom Bosco, Setor Habitacional Dom Bosco, Condomínio Privê Morada Sul, Paranoá, Itapoã, Lago Norte (SMILIN, Trecho 13, Lotes de 1 a 13), Taquari, Condomínio RK, Império dos Nobres
4 de março (sábado)
Interrupção: Estrutural, Cruzeiro Velho, Park Sul, SOF Sul, Setor Militar Urbano, SIA, Scia, STRC, SIN, SGCV, SMAS, SPO e Condomínios do Jardim Botânico (Verde, Chácaras Itaipu (de 80 a 84) e Ouro Vermelho I e II)
Religação e estabilização: Asa Sul, Lago Sul (QLs 2 a 8, QIs 1 a 15, exceto QI 13, Conjuntos de 1 a 3), Jardins Mangueiral, Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro Novo, Setor de Indústrias Gráficas, Setor de Garagens Oficiais, Praça Municipal, Setor de Administração Municipal, Setor de Divulgação Cultural, Esplanada da Torre, Setor de Recreação Pública Norte e condomínios do Jardim Botânico (Jardim Botânico III e IV, Quintas do Sol, Quintas Bela Vista, Quintas Interlagos, Morada de Deus, Quatro Estações, Máxximo Garden, Belvedere Green, Chácaras Itaipu (exceto 80 a 84), Quintas Itaipu, Jardim da Serra e Solar da Serra)
5 de março (domingo)
Interrupção: Lago Norte (SHIN e SMILIN, exceto Lotes de 1 a 13 do Trecho 13), Varjão, Granja do Torto, Saan, SOF Norte, Regimento de Cavalaria e Guarda-RCG e condomínios do Jardim Botânico (San Diego, Jardim Botânico I e V, Solar de Brasília, Jardins do Lago, Condomínio Lago Sul, Mansões Califórnia, Estância Jardim Botânico, Mirante das Paineiras, Parque e Jardim das Paineiras, Portal do Lago Sul e Ville de Montagne)
Religação e estabilização: Estrutural, Cruzeiro Velho, Park Sul, SOF Sul, Setor Militar Urbano, SIA, Scia, STRC, SIN, SGCV, SMAS, SPO e condomínios do Jardim Botânico (Verde, Chácaras Itaipu (de 80 a 84) e Ouro Vermelho I e II), Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro Novo, Setor de Indústrias Gráficas, Setor de Garagens Oficiais, Praça Municipal, Setor de Administração Municipal, Setor de Divulgação Cultural, Esplanada da Torre, Setor de Recreação Pública Norte e Condomínios do Jardim Botânico (Jardim Botânico III e IV, Quintas do Sol, Quintas Bela Vista, Quintas Interlagos, Morada de Deus, Quatro Estações, Máxximo Garden Belvedere Green, Chácaras Itaipu (exceto 80 a 84), Quintas Itaipu, Jardim da Serra e Solar da Serra)
Consumidora passa por sufoco para bloquear chip de celular roubado
A advogada Jordana Moares, 26 anos, moradora de Águas Claras, entrou em contato com a equipe do Grita do Consumidor para relatar um problema com a empresa de telefonia TIM. Em 11 de fevereiro, a consumidora foi para um bloquinho de carnaval no Setor Bancário Sul, por volta da meia-noite. Passados 10 minutos, teve o celular furtado de dentro da mochila. No dia seguinte, Jordana ligou para a TIM para bloquear o chip e o serviço foi realizado. Então, seguiu para uma das lojas físicas para recuperar o número e foi-lhe dito que o sistema estava fora do ar no momento.
“Perguntei se esse problema era em todas as lojas, mas o atendente não soube me responder.” A advogada seguiu para a segunda loja da TIM, que também estava com o sistema fora do ar. Entretanto, o atendente da última loja a orientou que voltasse no dia seguinte e que ligasse na Central de Atendimento para pedir o desbloqueio do chip. “No dia seguinte, liguei na TIM novamente e pedi para desbloquear o chip. Eles disseram que o desbloqueio ia ser feito em no máximo duas horas e que depois eu poderia ir à loja cadastrar o novo chip.”
A consumidora voltou na loja quatro horas depois de ter feito o pedido de desbloqueio. Chegando lá, o funcionário informou que o chip ainda estava bloqueado. “Fui para casa, liguei na Central novamente e a atendente me garantiu que o chip já estava desbloqueado. Voltei na loja (pela quarta vez), e, mais uma vez, o atendente disse que o chip estava bloqueado e que não havia nada que ele pudesse fazer.” A consumidora se sentiu desrespeitada como cliente e quer saber quais providências cabíveis podem ser tomadas para que esse problema seja solucionado o mais rápido possível.
Resposta da empresa
“A TIM entrou em contato com a sra. Jordana, mas ela já tinha conseguido solucionar sua demanda. A empresa se coloca à disposição da cliente para qualquer esclarecimento.”
Comentário da consumidora
“Tive de registrar uma reclamação na Anatel. Só assim eles me ligaram e eu já tinha conseguido solucionar o problema sozinha. Porém, a solução do caso, não anula todo o transtorno que eu passei com a empresa”
Problemas com a empresa? Denuncie.