Dra. Maraci, li dois artigos na internet. O título do primeiro é Por que os empatas agem de forma estranha quando cercados por pessoas falsas e o título do segundo é Porque sensitivos sentem-se drenados perto de pessoas falsas. Estou enviando os links e gostaria que você falasse sobre esse tema.
Prezado leitor,
em resumo, os textos mencionados definem empata, que seria o mesmo que sensitivo, como pessoa que absorve as emoções e os sentimentos dos outros, que precisa de relacionamentos honestos e pode até adoecer emocionalmente e/ou fisicamente quando em contato com gente mal-intencionada. E, como você pediu, vou fazer algumas considerações.
Em primeiro lugar, entendo que tudo é energia e que estamos, o tempo todo, trocando com outros humanos, com os animais, com os vegetais, com os minerais, com o que é material, com o que é imaterial, com o que vemos, com o que nem percebemos.
Em segundo lugar, não admito a hipótese de que alguém seja todo o tempo bem-intencionado, porque, em maior ou menor grau, temos os dois lados.
E em terceiro lugar, embora sejamos todos sensitivos de um jeito ou de outro, creio que há criaturas mais sensíveis, assim como há as mais fortes, as mais inteligentes, as mais bondosas.
Os empatas precisam de relacionamentos honestos? Quem, meu bom Deus, não precisa? E nem consigo imaginar de pronto uma situação em que alguém precise de um relacionamento desonesto. Só que a honestidade ainda não é um pilar deste mundo. Precisamos evoluir um bocado também sob esse aspecto.
Então, o ideal é que eles sejam preparados, desde cedo, para lidar com essa sensibilidade exacerbada, para que a usem de forma educada, com sabedoria, de maneira que possam se proteger quando necessário e ajudar quem precisa, sempre no limite das suas forças.
A meditação, o contato com a natureza, são excelentes, especialmente para eles. Mas o grande lance está no autoconhecimento. É preciso que cada um descubra o que o deixa tão vulnerável.
Porque ser sensível é diferente de ser vulnerável, de estar à mercê, de ser um refém. E ninguém tem poder sobre nós, além daquele que nós mesmos concedemos, conscientemente ou inconscientemente, que podemos retomar a qualquer momento, já que ele, de fato, jamais sai das nossas mãos.
Os sensitivos precisam se conhecer e refletir sobre essas fragilidades, que costumam resultar da forma como eles percebem a vida, dos seus valores, das suas crenças. Não apenas por eles, mas por todos os que os cercam, inclusive outros empatas e pessoas de má índole, que não são totalmente refratárias às energias benfazejas que podem vir a ser a mola propulsora para uma transformação, para que aconteça o bem que, naquelas criaturas, ainda não se fez.
Há um texto atribuído a Chico Xavier que diz que, para todos os males, só existe um medicamento de eficiência comprovada, que é continuar na paz, compreendendo, ajudando, aguardando o concurso sábio do Tempo, porque quem eu sou interfere diretamente naqueles que estão ao meu redor.
Assim, se você for um empata, ou mesmo que não seja, tenha em mente que qualquer relacionamento é sempre uma via de mão dupla, que você pode e deve, recebendo o mal, entregar o bem, porque você será o primeiro a dele se beneficiar. E o Universo agradecerá!
No último dia 5, recebi de um amigo, Madison Almeida, o seguinte texto por ele…
Adoro quando os leitores fazem contato comigo para comentar algum texto, para uma rápida consulta.…
Dificilmente alguém fica indiferente quando ouve falar de um casal que tem uma relação aberta,…
Recebi, de um leitor muito especial, o link para uma matéria postada por Helena Dornelas,…
O que está acontecendo no Rio Grande do Sul não era inimaginável. E, mesmo não…
Todos já ouvimos que, quando nasce um filho, nasce uma mãe. Acho isso lindo, de…