Vivemos num mundo cada vez mais sofisticado, em que a Medicina avança a passos largos, onde informações sobre doenças são facilmente acessadas. O Google até é conhecido por muitos como Dr. Google. As pessoas sentem alguma coisa, pesquisam e saem de lá com vários possíveis diagnósticos. Se por um lado isso é bom, já que informação é poder, também pode fazer muita confusão, porque nem tudo o que está na internet é confiável e porque só um profissional está apto a diagnosticar.
Não faz muito tempo, uma colega de trabalho me procurou pedindo orientação. Ela tinha certeza de estar prestes a ter um ataque de pânico – sentia-se nervosa, angustiada, inquieta, desassossegada, como se estivesse com um mau pressentimento, como se alguma coisa ruim fosse acontecer. E não estava associando nada disso a nenhum episódio traumático ou preocupação.
É verdade que esses sintomas costumam estar presentes nos ataques de pânico, mas a minha intuição me disse que a coisa não era por ali. E quando lhe perguntei se o intestino dela funcionava bem, ela respondeu que não, que costumava ficar dias sem evacuá-lo, que isso era um problema crônico desde a adolescência.
Então recomendei que ela fosse para casa, usasse um supositório de glicerina para ajudar na evacuação e me desse um retorno. Depois de um tempo, ela ligou dizendo que, com o supositório, havia conseguido evacuar o intestino e que, a partir dali, foi tomada por uma grande tranquilidade, que todos aqueles sintomas tinham desaparecido como por mágica.
Um diagnóstico de Síndrome do Pânico seria uma tentação para qualquer psicólogo. Mas quem atua na área de saúde precisa estar sempre atento, porque o corpo humano é uma máquina complexa, requintada, uma caixinha de surpresas.
O intestino, por exemplo, vem sendo muito estudado e até recebeu o título de segundo cérebro, o que, há alguns anos, seria impensável. Essa equiparação de dois órgãos com funções tão distintas nem passaria pela cabeça da maioria. Aliás, ninguém nem dava muita importância ao intestino, como se a missão dele fosse algo de menor relevância.
E, para que ele funcione bem, todos já ouvimos falar sobre a importância da boa alimentação, da ingestão de água e da atividade física. Mas quando pensamos que já ouvimos de tudo, surge uma novidade sobre uma prática tão antiga quanto o ser humano.
Interessado? Então assista a este vídeo do Dr. Drauzio Varella, CLICANDO AQUI.
Valeu, WANDERLEY CAIRO, por mais essa contribuição!