O RIO E O OCEANO

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Os últimos dias de um ano são um ótimo período para reflexão, para avaliarmos o que vivemos, buscando encontrar nossa responsabilidade em tudo o que nos aconteceu de bom e de ruim, para entendermos que tipo de parceiros do Universo temos sido.

Assim, quando chega o novo ano, estamos mais preparados para não repetir erros e para ajustar o planejamento da nossa jornada.

Somos como o rio de Gibran. E já que um dia nos tornaremos oceano, que essa transformação não nos pegue de surpresa e que, em lugar de tremer de medo, que o nosso frisson seja de puro êxtase pela missão cumprida!

Um 2019 de muita saúde e alegria para todas as criaturas!

O RIO E O OCEANO

Diz-se que, momentos antes de um rio cair no oceano ele treme
de medo.
Olha para trás, para toda a jornada, os cumes, as montanhas,
o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos
povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar
nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Podemos apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo
desaparece.
Porque apenas então o rio compreende que não se trata de
desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é
renascimento.

Gibran Khalil Gibran

MARACI SANT'ANA

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