Mais um belo texto para reflexão!
INCLUIR
“Se tudo que excluo me toma, qual sentimento aflora?” Li essa frase num grupo e fui tomada por essa reflexão. Quantas coisas excluo hoje na minha vida? Sentimentos; pessoas; experiências; minhas sombras; algo que desgosto em meu corpo; alguém da minha própria família ou da família do meu companheiro; alguém com quem cruzo e não me deseja bom dia, ou que não me agradece; alguma atitute minha; a atitude de alguém com quem convivo; um colega de trabalho; o meu trabalho; uma religião; uma postura política; quem pensa, age, veste-se, porta-se diferente de mim…? Ficou surpreso com a quantidade de exclusões que conseguiu visualizar na sua vida? Se nos consideramos tão inclusivos, a resposta pode ser surpreendente. Porém, não se assuste. Tão importante quanto ter um Norte, é a consciência de onde estou. Se para mim ainda é difícil incluir algo grande, como a violência, começo incluindo algo menor. O convite é: o que posso incluir hoje? Posso escolher apenas uma coisa dessas a que acessei e trabalhar neste dia. Quando penso naquilo que escolhi, que sentimentos afloram? E quando o excluo, como fica minha consciência, leve ou pesada? Sinto-me culpado(a) ou inocente? Quais sensações sinto no meu corpo? Como me sinto em relação aos outros elementos/seres envolvidos? E se eu falasse em voz alta dessa exclusão, com TUDO que penso a respeito, como seria? Alguém ficaria magoado? Alguém me diria algo de positivo sobre essa situação? E como seria expor-se a essa visão positiva, deixá-la entrar em mim? Posso conectar-me com o lado positivo? E se em algum sentido eu consiga incluir, posso perceber mais leveza no meu corpo? E na minha consciência? Alguém ficará feliz? Como é perceber essa alegria no outro? Essas novas sensações? Posso repetir essa experiência amanhã?
Incluir, não tem a ver com escolher entre o bem e o mal, o certo e o errado, mas abrir um espaço no coração para aquilo que é. É colocar-me humilde diante da vida. É reconhecer que minha visão é limitada, pois o que me parece ruim ou mau hoje, pode ser apenas mais uma etapa de uma experiência que se completará perfeita, com suas imperfeições. É colocar-me pequeno diante da imensa vida e perceber que não entendo tudo que está sendo posto, mas posso CONFIAR em algo maior que nos conduz, no Universo, e que em tudo há um propósito, um fim que serve a todos.
É ter FÉ.
Esse é o efeito do SIM.
Quando excluo, fico preso à situação. Quando incluo, recebo certa liberdade para atuar de forma diferente e contribuir para que a harmonia chegue um pouco antes.”
Adriana Batista – Experiência Sistêmica
Adriana Batista é advogada, mediadora, com formação em Constelação Familiar, Estrutural e Organizacional, Direito e Pedagogia Sistêmicos e Fototerapia Points of You. É também celebrante de casamento com base na filosofia das Constelações Familiares, membro consultivo da Comissão de Direito Sistêmico da OAB/DF e colaboradora do site Movimento Sistêmico com produção de textos e podcasts.
No último dia 5, recebi de um amigo, Madison Almeida, o seguinte texto por ele…
Adoro quando os leitores fazem contato comigo para comentar algum texto, para uma rápida consulta.…
Dificilmente alguém fica indiferente quando ouve falar de um casal que tem uma relação aberta,…
Recebi, de um leitor muito especial, o link para uma matéria postada por Helena Dornelas,…
O que está acontecendo no Rio Grande do Sul não era inimaginável. E, mesmo não…
Todos já ouvimos que, quando nasce um filho, nasce uma mãe. Acho isso lindo, de…