ANA MARIA CAMPOS
Por seis votos a um, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) negou o registro da candidatura do ex-governador Agnelo Queiroz (PT) a deputado federal. O relator do processo, desembargador Robson Barbosa de Azevedo, votou pelo deferimento da candidatura, mas os demais integrantes da corte foram contrários.
O Ministério Público Eleitoral impugnou a candidatura por dois motivos: o ex-governador tem uma condenação em segunda instância por ato de improbidade administrativa e duas por abuso de poder político na Justiça Eleitoral, referentes à campanha de 2014.
Apesar da decisão desfavorável, Agnelo segue em campanha, como permite a legislação, segundo o advogado do ex-governador, Paulo Guimarães. Ele disse ao Correio que vai estudar o acórdão para definir o recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em nota, Agnelo disse que ficou surpreso com a decisão e pretende contestá-la em instâncias superiores.
Veja a íntegra da nota:
*NOTA À IMPRENSA*
Sobre a decisão colegiada proferida pelo Pleno do TRE/DF, na noite desta segunda-feira (12), que indeferiu a candidatura do ex-governador a Deputado Federal Agnelo Queiroz (PT-DF), o candidato se diz surpreso com essa decisão, pois, conforme demonstrado nos autos por sua defesa, os fatos atribuídos ao ex- governador Agnelo Queiroz e, que ensejaram o pedido de impugnação à candidatura nas próximas eleições, não configuram atos de improbidade administrativa. Tal decisão será objeto de contestação nas instâncias superiores, onde temos a certeza que será deferida.
Agnelo Queiroz acredita na Justiça e na democracia.
A nossa campanha está nas ruas, seguimos firmes conversando com as pessoas e ouvindo suas demandas. Acreditamos no desejo popular de representatividade, no fortalecimento das instituições e na construção de um novo Brasil, com um olhar mais humano e fraterno sobre o nosso povo.”