A defesa de Telma Rufino (PPL) acusa o partido de excluir trechos de depoimentos favoráveis à distrital no processo interno de expulsão do partido. A deputada é investigada na Operação Trick, da Polícia Civil, por um esquema milionário de fraude bancária. O PPL discute internamente o futuro da parlamentar na legenda e tem colhido depoimentos a favor e contra os envolvidos.
O presidente do PPL e candidato a deputado federal no ano passado, Marco Campanella, também é alvo das investigações, mas a sigla não abriu processo contra ele. Os depoimentos aconteceram nas últimas quarta-feira e quinta-feira. A advogada de defesa de Rufino, Maria Cláudia Bucchianeri, esteve na sede do partido nesta sexta-feira (21/8) para revisar as atas com as falas.
Segundo Bucchianeri, afirmações que podem complicar o partido foram retiradas, como a afirmação de uma pessoa que diz ter feito doação à campanha de Campanella e que o montante não está na prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Telma crê em uma perseguição do partido por não ter cedido cargos no seu gabinete na Câmara Legislativa a integrantes da legenda. A defesa afirma que a suplente da parlamentar, Jaqueline Silva, já teria oferecido 50% dos postos caso assuma o mandato.
A defesa diz ter relatado o caso à Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil do DF (OAB-DF). “Os direitos dela (Telma) de parlamentar foram cerceados pelo partido”, afirmou Bucchianeri
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