Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos
Em meio às investigações do Ministério Público do DF sobre supostas fraudes na compra de testes para covid-19, o Tribunal de Contas do DF determinou que a Secretaria de Saúde, a Controladoria-geral do DF e a Secretaria de Economia tornem públicas todas as peças de todos os processos de contratações relacionadas ao enfrentamento da Covid-19. O prazo máximo para liberação para consulta pública é de 10 dias.
Provocação
O deputado distrital Chico Vigilante (PT) postou uma provocação nas redes sociais sobre a polêmica propaganda do governo Bolsonaro sobre imunização: “Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina??? E pode obrigar a não perguntar por que a Michele Bolsonaro recebeu R$ 89 mil do Queiroz? E por que o BB vendeu por uma mixaria uma carteira de créditos de R$ 3 bi?”
Leila aprova primeiro projeto
O Senado aprovou ontem projeto de lei que prevê regras mais rígidas para o controle de barragens e endurece as penas para os responsáveis por tragédias como as de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais. É a primeira de autoria da senadora Leila Barros (PSB-DF), a proposição altera leis ambientais e de mineração, como a Política Nacional de Segurança de Barragens e a Lei dos Crimes Ambientais. O projeto vai à sanção presidencial. A parlamentar brasiliense destaca que a aprovação do projeto é uma resposta à sociedade. Pelo texto aprovado, as multas pelos desastres ambientais chegarão a R$ 1 bilhão por rompimento.
Concurso adiado
A Secretaria de Economia suspendeu até março de 2021 as etapas do concurso público para o cargo de Auditor-Fiscal da Receita do Distrito Federal. O motivo são as medidas preventivas adotadas pelo Governo do Distrito Federal para o enfrentamento do novo coronavírus (Covid-19). A pasta já havia alterado o prazo para dezembro de 2021. Agora antecipa alguns meses.
Novidade
No centrão, o deputado Eduardo Pedrosa (PTC) começa a surgir como uma alternativa para a presidência da Câmara Legislativa.
Siga o dinheiro
R$ 15.161.276,07
É o saldo atual depositado no Fundo de Apoio à Cultura (FAC), destinado a projetos de incentivo cultural.
Só papos
“Lembrou-me a revolta da vacina (contra varíola) em 1904 no Rio de Janeiro do prefeito Pereira Passos. Toma a vacina quem quiser. Isso é liberdade. Não é o papai Estado que vai te impor decisões sobre sua vida (ao menos o Estado federal)”.
Deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)
“Liberdade destrutiva, egoísta e mórbida: vacina para quem quiser, todo mundo deve se armar, radares e cadeirinhas de criança no carro são desnecessários, os recursos naturais são para explorar à exaustão. É o fim da linha da noção de coletividade, convivência e sociedade”
Ilona Szabó, cientista política, diretora-executiva do Instituto Igarapé