Os próximos dois meses serão de escolhas para o governo Rollemberg. Como não há dinheiro suficiente para pagar todos os compromissos, o Executivo terá de definir quem será contemplado e quem vai ficar de fora. “Nossa prioridade é pagar os salários dos servidores e os serviços essenciais”, garante o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio. Como hoje faltam R$ 900 milhões para fechar as contas, muitos fornecedores e prestadores de serviço ficarão na mão. Com certeza, haverá paralisações de empresas contratadas pelo GDF.
Pressão militar voltou
Depois que Rodrigo Rollemberg (PSB) recebeu representantes dos sindicatos de policiais civis, PMs também querem ter um tête-à-tête com o governador. A reivindicação dos policiais e bombeiros militares é direta e clara: “A inexistência de proposta oficial associada ao silêncio e demora em dirimir essa questão salarial tem causado inegável e grande inquietação no âmbito de corporações militares, razão pela qual solicitamos a imediata apreciação do pleito de 37%, bem como a urgente realização de audiência de Vossa Excelência com o Fórum de Associações Representativas dos Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal”.