A votação foi secreta, mas os três senadores do DF, Izalci Lucas (PSDB-DF), Leila Barros (PSB-DF) e José Antônio Reguffe (Podemos-DF) disseram à coluna que votaram a favor da indicação dos promotores Dermeval Farias, do DF, e Lauro Machado Nogueira, de Goiás, para a recondução ao cargo de integrante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Leila, no entanto, respeita o resultado pela rejeição dos dois nomes. “Fui favorável à recondução dos procuradores Lauro Machado Nogueira e Dermeval Farias para o CNMP. O Plenário é soberano e, por isso, respeito o resultado da votação”, afirmou.
Ao longo das discussões, os parlamentares conversaram com a procuradora-geral de Justiça do DF, Fabiana Costa, que trabalhou pela aprovação de Dermeval. Também esteve no Senado o antecessor de Fabiana, Leonardo Bessa. Mas não teve jeito. O clima era contra a Lava-Jato e os dois promotores votaram contra a abertura de processo contra o procurador da República Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da operação em Curitiba, e principal alvo da Vaza-Jato.
O presidente da Associação do Ministério Público do DF, Trajano Sousa de Melo, divulgou ontem uma nota de repúdio à rejeição pelo plenário do Senado da indicação do promotor Dermeval Farias para o CNMP. Para a entidade, a data em que o tema foi analisado vai se tornar um “dia de luto”, dia em que o interesse público foi preterido. “O professor Dermeval Farias Gomes Filho representa para os membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios exemplo de Promotor de Justiça. Sua postura ética, independente e altiva em todas funções que exerceu, incluindo a de Conselheiro Nacional, aliada à prudência e serenidade de atuação endossariam qualquer avaliação isenta, criteriosa e objetiva para o cargo a que foi indicado”, diz na nota.
A aposta no meio político é de que o grupo do senador Renan Calheiros (MDB-AL) quer interferir na escolha do próximo corregedor do CNMP. O procurador Deltan Dallagnol que se cuide.
Procurador-geral de Justiça do DF por dois mandatos consecutivos, Leonardo Bessa teve expressiva votação para integrar o Conselho Superior do Ministério Público do DF, com 180 votos. Primeiro colocado. Marta Alves da Silva, Mauricio Miranda e Mauro Faria de Lima tiveram, respectivamente 126, 119 e 33 votos. Houve cinco nulos e dois brancos.
A soldado do Corpo de Bombeiros Marizelli Armelinda Dias, morta no último domingo enquanto combatia um incêndio em Taguatinga, deve ser homenageada pela Câmara Legislativa. A iniciativa é do deputado distrital Claudio Abrantes (PDT), que, em respeito à soldado e à corporação, protocolou moção de pesar pela perda de Marizelli.
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa lançou ontem um edital de chamamento público para seleção de profissional que será encarregado de elaborar a marca “Brasília 60 anos”, data a ser celebrada em 21 de abril do próximo ano. O cachê será de R$ 25 mil.
O prêmio da Mega Sena que saiu para a liderança do PT na Câmara dos Deputados causou uma certa inveja, do bem, em servidores dos distritais petistas. Um funcionário brincou: “Pedi a Deus para a Mega sair para a liderança do PT na Câmara e esqueci de dizer que era a Legislativa”. Cada cota saiu por R$ 2,4 milhões. Também não faltam memes… Caiu na rede.
Os deputados Helder Salomão (PT-) e Érika Kokay (PT-DF) se reuniram ontem com a Alta Comissária da ONU, Michelle Bachelet, em Genebra, para apresentar o relatório da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados sobre as violações de direitos Humanos no Brasil. Bachelet ouviu com muita atenção e anotou os pontos relatados. Segundo Kokay, ela demonstrou preocupação com a situação do país.
“No que diz respeito às escolas, o primeiro erro foi do ex-secretário (Rafael Parente) de querer tratar educação com muita democracia. Algumas coisas têm de ser determinação de governo. Eu fui eleito para entregar alguma coisa melhor do que o passado entregou”
Governador Ibaneis Rocha (MDB), em entrevista ao Correio
“É absurda a declaração do governador Ibaneis dizendo que é um erro “querer tratar educação com muita democracia Da mesma forma que o governador criticou, corretamente, a Lava-Jato por ultrapassar os limites da lei, ele deve ser coerente e respeitar a Lei de Gestão Democrática”
Deputado distrital Fábio Félix (PSOL), pelo Twitter
Coluna Eixo Capital, publicada em 21 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) Um…
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Da Coluna Eixo Capital, por Pablo Giovanni (interino) Um relatório da Polícia Federal, que levou…
Texto de Pablo Giovanni publicado na coluna Eixo Capital nesta terça-feira (19/11) — O ministro…
Coluna publicada neste domingo (17/11) por Ana Maria Campos e Pablo Giovanni — A Polícia…
ANA MARIA CAMPOS O colegiado da Comissão Eleitoral da OAB se reuniu na noite desta…