O deputado Rogério Rosso (PSD/DF) não confirma a reedição para 2018 da aliança que resultou na eleição do governador Rodrigo Rollemberg em 2014. Em entrevista ao programa CB.Poder, Rosso afirma que uma possível coligação deverá ser analisada pelos integrantes do PSD. Questionado pela reportagem sobre como vai se manifestar, ele não quis antecipar. “Darei o voto de minerva”, disse. Rosso tem o controle na legenda no Distrito Federal.
A aliança que levou à indicação de Renato Santana para compor a chapa como vice estremeceu durante o governo Rollemberg. O governador e Santana se afastaram e o PSD, partido presidido por Rosso, perdeu espaço na administração. Hoje a relação é fria.
Na entrevista ao CB.Poder, Rosso também justificou seu voto, como integrante da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, contrário ao prosseguimento da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por crime de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer. Rosso disse que votou de acordo com a posição fechada em seu partido e também por discordar tecnicamente do voto do relator do caso, o deputado Sérgio Sveiter (PMDB/RJ), favorável à continuidade da denúncia.
Ao comentar os planos para as próximas eleições, Rosso afirmou que pretende concorrer a novo mandato de deputado federal e descartou projeto de disputar um mandato no Senado ou ao Palácio do Buriti. Mas, segundo ele, nada a tem a ver com a citação de seu nome na Operação Panatenaico como supostamente envolvido em irregularidades na obra do Estádio Nacional Mané Garrincha.
Sobre os servidores públicos do DF, garantiu que, se estivesse no poder, viabilizaria os reajustes salariais suspensos pelo governador Rodrigo Rollemberg.