O deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF) é o entrevistado da semana do programa CB.Poder. Durante a conversa, ele falou principalmente sobre a candidatura à presidência da Câmara dos Deputados. O nome do parlamentar era mencionado mesmo antes da renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas ele só fez o anúncio oficial nesta segunda-feira (11). Rosso deve ter como principal rival o deputado Rodrigo Maia (DEM-DF), que, nos bastidores, conta com o apoio de partidos de esquerda, como o PT. “Não é fácil entender uma aliança entre o PT e o DEM”, comentou Rogério Rosso.
O líder do PSD na Casa acredita que as eleições serão uma disputa difícil, com a participação de pelo menos 15 concorrentes. Como o PMDB deve lançar candidato e haverá outros nomes do chamado Centrão, Rosso sabe que não terá o apoio oficial do presidente Michel Temer. Ainda assim, o parlamentar promete fidelidade ao Executivo. “Serei um aliado do presidente Michel Temer”, assegura. O deputado tem experiência como interino, já que foi eleito governador tampão do Distrito Federal em 2010, depois da Operação Caixa de Pandora. Ele garante que seguirá a mesma linha, adotada à época, de continuidade. O representante do PSD garantiu inicialmente que só seria candidato se houvesse consenso. Mesmo com o racha na base aliada, ele optou por participar da disputa. Segundo Rosso, ele aguardou a chegada da mulher, Karina, que havia viajado com os filhos do casal, para tomar a decisão e fazer o anúncio.
Rogério Rosso acredita que são remotas as chances de a presidente Dilma Rousseff reassumir o mandato, após o julgamento do impeachment pelo Senado. “Dilma errou na condução política e econômica”, comentou. O parlamentar reconhece que a disputa para o mandato de interino é apenas um capítulo da corrida pelo cargo para o próximo biênio.
O parlamentar do PSD é apontado nos bastidores como um nome de Eduardo Cunha para as eleições da Câmara, mas ele nega que seja o candidato do ex-presidente da Casa. Rogério Rosso evitou adiantar como votará no processo de cassação de Cunha. “É preciso aguardar o relatório”, justificou, em referência ao andamento do caso na CCJ. Mas ele garantiu que pautará a votação do processo de cassação do peemedebista, caso seja eleito. Sobre a despedida de Eduardo Cunha, com direito a lágrimas durante o discurso, Rosso comentou: “acho que ele chorou pela família”.
Coluna Eixo Capital publicada em 22 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni O Ministério…
Coluna Eixo Capital, publicada em 21 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) Um…
Coluna Eixo Capital publicada em 21 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni Um áudio…
Da Coluna Eixo Capital, por Pablo Giovanni (interino) Um relatório da Polícia Federal, que levou…
Texto de Pablo Giovanni publicado na coluna Eixo Capital nesta terça-feira (19/11) — O ministro…
Coluna publicada neste domingo (17/11) por Ana Maria Campos e Pablo Giovanni — A Polícia…