Ana Viriato
O relator do processo da Operação Drácon, desembargador José Divino, votou a favor do retorno de Celina Leão à presidência da Câmara Legislativa. O magistrado, o primeiro a falar na sessão desta terça-feira (18/10), deu aval ao retorno da parlamentar ao comando da Casa. Mas os três desembargadores que votaram na sequência, Humberto Ulhôa, Roberval Belinatti, e Sérgio Rocha, defenderam a manutenção do afastamento de Celina Leão do cargo.
Ao todo, 21 desembargadores compõem o Conselho Especial do TJ. O quinto a votar foi o desembargador Arnoldo Camanho, que deu provimento ao pedido da defesa de Celina Leão. Silvanio Barbosa dos Santos também acompanhou o relator, mas Nídia Correia Lima e Simone Lucindo seguiram a divergência e defenderam a saída da parlamentar do cargo, assim como Romeu Gonzaga, Romão Cícero de Oliveira, Ana Maria Amarante, Sandra de Santis e de Ângelo Passareli.
Getúlio de Moraes deu procedência ao pedido da defesa, assim como Carmelita Brasil, Cruz Macedo, Waldir Leôncio, Costa Carvalho e George Lopes Leite. O desembargador Mario-Zam Belmiro proferiu votos diferentes nos casos dos recursos de Celina Leão e Raimundo Ribeiro. O magistrado defendeu a manutenção do afastamento da parlamentar, mas autorizou o retorno de Ribeiro e dos outros integrantes da Mesa Diretora aos cargos.
Já o presidente do TJ, Mário Machado, só votou no recurso de Raimundo Ribeiro, porque havia ocorrido empate. O magistrado deu provimento ao pedido para que o distrital do PPS voltasse à Mesa Diretora, benefício que acabou estendido a Júlio César (PRB) e Bispo Renato (PR).