Gim Argello enviou ontem carta de renúncia à presidência do PTB e desfiliação do partido. Preso desde 12 de abril, denunciado na Operação Lava-Jato, o ex-senador anunciou também que está deixando a política. Ele afirma em carta endereçada ao presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, que sempre se preocupou com os pobres nos anos de vida pública. “Ajudei dezenas, quiçá centenas de categorias, porque ajudar rico é fácil, mas fazer política para o povo são poucos”, escreveu. O ex-petebista é acusado de cobrar propina de várias empresas investigadas na Lava-Jato para evitar convocações na CPI da Petrobras.
Sem prestígio
Mesmo antes de ser preso, mas já citado na delação premiada de Ricardo Pessoa, dono da UTC, o ex-senador Gim Argello já sofria pressão para deixar a presidência do PTB do DF. Já sem prestígio, ele não participou do convite para filiação da deputada distrital Liliane Roriz na legenda, em fevereiro.
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