Prêmio Engenho para mulheres inspiradoras

Publicado em CB.Poder

ANA MARIA CAMPOS

Três mulheres que desempenham, cada uma a seu modo, um trabalho de impacto na sociedade foram premiadas nesta noite (20) na festa do II Prêmio Engenho Mulher, organizado pela jornalista Kátia Cubel.

 

Um júri formado por sete jornalistas elegeu, depois de avaliar a biografia de várias personalidades de Brasília, a maestrina Rejane Pacheco de Carvalho que tem um projeto de ensinar música para crianças na Estrutural, com o Instituto Reciclando Sons; a empreendedora social Carmélia Teixeira da Silva Pereira, que mantém uma creche com 60 crianças, a Guerreiros da Alegria; e a subprocuradora-geral Sandra Lia Simon, do Ministério Público do Trabalho, fundadora do Coletivo Transforma MP.

 

O evento contou com a presença de integrantes da sociedade civil e do Governo do DF, como as secretárias Marcela Passamani (Justiça) e Giselle Ferreira (Mulher). A superintendente regional do Sebrae, Rose Rainha, a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, e a jornalista Jane Godoy, do Correio Braziliense, estavam entre as mulheres que entregaram os prêmios para as escolhidas.

 

As vencedoras também se emocionaram. “Minha palavra hoje é gratidão”, afirmou Carmélia que ainda está de resguardo do bebê Ravi que nasceu há oito dias, prematuro com 33 semanas.

 

Rejane começou os agradecimentos com a indagação: “Por que eu?”. E ela mesma respondeu: “Porque sou a voz de várias mulheres”.

 

Ex-procuradora-geral do Trabalho, Sandra Lia disse que teve sorte por ter sido criada numa família em que os pais sempre lhe ensinaram a estudar para ser o que quisesse e nunca ter de depender de ninguém. Ela faz um trabalho importante para, segundo relatou, resgatar o Ministério Público criado pela Constituição de 1988 focado na defesa dos direitos humanos.

 

O evento foi realizado no Museu de Arte de Brasília. As vencedoras foram escolhidas por um júri formado por sete jornalistas com base no impacto do trabalho realizado pelas mulheres.