Ericka Filippelli
Ericka Filippelli Vinícius Cardoso / Esp.CB/DA.Press. Ericka Filippelli

“Precisamos engajar toda a sociedade nessa luta”, diz secretária do DF sobre políticas para mulher

Publicado em Eixo Capital
Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos

À QUEIMA-ROUPA

Éricka Filippelli, Secretária da Mulher do DF

A Secretaria da Mulher ainda não tem regimento interno aprovado. Isso atrapalha o sucesso do trabalho?

O regimento interno será publicado tão logo saia a estrutura da Secretaria da Mulher. Temos feito entregas importantes e contamos com o apoio de todas as secretarias do Governo. As dificuldades do dia a dia são superadas com o apoio e a união dos gestores, por determinação do governador Ibaneis.

Como trabalhar em políticas para a mulher numa sociedade que aparentemente está mais machista?

Precisamos engajar toda a sociedade nessa luta e, para isso, criamos diversas frentes de trabalho, por exemplo, a Rede Sou Mais Mulher, que tem objetivo de realizar parcerias com instituições públicas e privadas para promoverem, juntamente com a Secretaria da Mulher, ações e políticas voltadas para promoção da igualdade entre mulheres e homens.

Qual é o principal obstáculo para a ampliação da atuação da mulher nas instituições?

Justamente a falta de uma política de valorização do papel das mulheres nas instituições. Ações internas, permanentes e modernas que incentivem a participação delas em cargos de liderança.

O que já foi feito de mais importante na sua gestão?

Jornada Zero, Amor Sem Violência, Empreende Mais Mulher, Rede Sou Mais Mulher e a reforma dos equipamentos públicos de acolhimento e atendimento à mulher.

Acha que a mulher está bem representada na política?

Apesar de termos hoje, no Distrito Federal, a maior bancada feminina no Congresso Nacional, proporcionalmente, contamos com apenas três deputadas distritais. Ainda somos muito poucas!

Você pensa em concorrer de novo à Câmara Legislativa?

A pauta da Mulher sempre foi minha prioridade, portanto, estou atuando nessa função que acredito, compondo a equipe de um governo que eu acredito e isso hoje é prioridade pra mim.

Justiça condena delegado por cobrar propina

Pela segunda vez, o delegado João Helder Feitosa é condenado por ato de improbidade administrativa. Coordenador-geral do Sistema Penitenciário no governo de Agnelo Queiroz, ele agora é alvo de uma acusação de cobrar propina no valor de R$ 1 milhão do empresário Manoel Frota, dono de uma rede de supermercados, para não indiciá-lo por sonegação fiscal.

Por unanimidade, a 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) aceitou o recurso do Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e decretou a perda do cargo do delegado e a suspensão de seus direitos políticos por quatro anos, além de determinar o pagamento de multa civil de 10 vezes o valor da remuneração e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de três anos.

O delegado João Feitosa já havia sido condenado por ato de improbidade administrativa, mas sem perda do cargo, porque, na qualidade de coordenador-geral do Sistema Prisional do DF, permitiu que o ex-senador Luiz Estevão financiasse ilegalmente uma reforma no Centro de Detenção Provisória, onde depois cumpriu pena por desvios de recursos do Fórum Trabalhista de São Paulo.

Disputa no PSol

Há uma disputa aberta pelo comando do PSol-DF. Candidato ao Senado na última eleição, o auditor federal Marivaldo Pereira tem o apoio de históricos integrantes do partido, como a ex-deputada Maria José Maninha e os ex-candidatos ao Palácio do Buriti Toninho do PSol e Fátima Sousa. Esse grupo disputa com o do deputado distrital Fábio Félix.

Abordagem

Por onde vai, da fila do supermercado, ao cinema, passando pelos compromissos oficiais, o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, ouve cobranças sobre o curso de formação da PM, dos aprovados no último concurso. Hoje ele vai anunciar a convocação de cerca de 750 policiais.

Só papos

“Sou médico. Não sou juiz”

Médico Drauzio Varella, sobre a entrevista com uma transexual no presídio, respondendo às críticas nas redes sociais

“Não tem empatia ou compaixão com as crianças e famílias vítimas desse pedófilo! Continuem defendendo esse estuprador assassino, vocês se merecem. Antes que eu esqueça: desejo que vocês terminem no inferno!”

Ministro da Educação, Abraham Weintraub