Coluna Eixo Capital publicada em 3 de outubro de 2024, por Ana Maria Campos
Surge uma possível nova candidatura à presidência da OAB-DF. A advogada Cristiane Damasceno, conselheira federal da Ordem, era considerada um nome forte para a disputa. Ela desistiu, rompeu com o grupo do presidente da seccional, Délio Lins e Silva Júnior, aproximou-se do criminalista Cléber Lopes, mas sempre foi incentivada a concorrer. Espera-se uma definição. Por enquanto, ela não fala publicamente nem sim, nem não. Se topar, vai se apresentar com o discurso de defesa da participação feminina, como já vem fazendo a advogada Karolyne Guimarães. Cristiane tem o trunfo de ser a presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada.
Desafio de campanha
O grande desafio para as candidaturas à OAB é formar as chapas, com nomes para as 14 subseções e para a seccional. São 453 pessoas, com as exigências do edital: paridade de gênero, 30% de pardos ou negros e advogados e advogadas que não exerçam cargos comissionados. Não é fácil.
Fenótipo
Para evitar as polêmicas da última campanha à OAB-DF, o criminalista Cléber Lopes pretende se ater ao fenótipo dos candidatos que deverão preencher às cotas de pardos ou negros. Ele diz que o importante é o aspecto físico para não deixar dúvidas.
Pressa para início da campanha
O advogado Everardo Gueiros (E) pretende fazer, ainda nesta semana, o pedido de registro de sua chapa para disputar a presidência da OAB-DF. O prazo é até 18 de outubro. Mas ele quer colocar logo o bloco na rua. Os demais pré-candidatos pensam da mesma forma. Paulo Maurício Siqueira (D), o Poli, pensa em fazer a inscrição na próxima semana. É que a campanha oficial estará liberada a partir do momento em que a candidatura for apresentada à comissão eleitoral.
Afiada para os debates
Muita gente apostando que a advogada Karolyne Guimarães não irá até o fim na disputa pela presidência da OAB-DF. Mas o coordenador da campanha dela, Lucas Kontoyanis, garante que ela não vai desistir e está afiada para os debates. Lucas, aliás, conhece bem as disputas para a OAB-DF. Já esteve em candidaturas vitoriosas, como a de Esdras Dantas, de Ibaneis Rocha e de Juliano Costa Couto.
Corpos que dançam
Ao lado de Yara de Cunto (D), Leonora Lobo, Luciana Lara e do coreógrafo Ídio Chevara, Giséle Santoro (E) foi fotografada pelas lentes de Nityama Macrini e o resultado é uma exposição itinerante que faz parte do projeto O último tango, ação multicultural que reúne dança, teatro, audiovisual e música. A partir da estreia da peça homônima, com direção de Sérgio Maggio, de 10 de outubro até 8 de dezembro, no foyer de cada teatro, Corpos que dançam não envelhecem retrata a beleza, a força e a energia desses artistas na maturidade, e também celebra suas histórias, experiências e conquistas.
Espetáculo itinerante
O espetáculo circula por seis cidades do DF (Plano Piloto, Sobradinho, Gama, Taguatinga, Ceilândia e Planaltina) com 22 apresentações gratuitas e 25% das sessões totalmente acessíveis (para surdos e cegos) e 50% (surdos). Além das sessões da peça, o projeto oferece ações paralelas como bate-papo com elenco após as apresentações, aulão de tango no Conic, exposição de fotos de bailarinos 50 , oficinas lúdicas para idosos em centro de vivências e ciclo de debates sobre o envelhecer para populações vulneráveis e dissidentes.
Distrital cobra CPI do Iges-DF
Autor de uma representação ao Tribunal de Contas do Distrito Federal relacionada ao contrato do Iges-DF com a empresa Salutar, fornecedora de alimentação para as unidades de saúde, o deputado distrital Gabriel Magno (PT) defendeu ontem a abertura de uma CPI para apurar irregularidades no instituto. Ele levou em conta a denúncia ajuizada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de corrupção contra ex-integrantes do Iges-DF, que perderam os cargos após a deflagração da operação com cumprimentos de mandados de busca e apreensão, realizada no fim de agosto.