Por reivindicações, policiais militares ameaçam o Buriti com operação tartaruga

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Surgiu um movimento de pressão entre policiais militares para inaugurar a chamada “Operação Legalidade” que está circulando em grupos nas redes sociais. O governador Ibaneis Rocha (MDB) recebeu a mensagem e não gostou do que viu. A ameaça é de parar em busca de reivindicações da categoria. A PM quer redução do interstício — tempo que o policial deve cumprir na função antes da promoção —; serviço voluntário gratificado isento de imposto de renda; aumento igualitário para todos os policiais da corporação e fim da estagnação da carreira. Já há estudos no governo para os reajustes das forças de segurança pública, mas as categorias estão ansiosas pelos anúncios. Como não podem fazer greve, policiais militares querem reduzir o ritmo, em operações tartaruga, o que pode provocar um prejuízo para a segurança pública no policiamento ostensivo.

Novas formas de apoio ao empresariado

O secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, Ruy Coutinho, aposta num novo modelo para incentivo ao desenvolvimento econômico, diferente do que foi implantado nos Pró-DF I e II, baseado na distribuição de terrenos. Os lotes eram vendidos a preços irrisórios, como estímulo para as empresas se instalarem no DF. Estudo na mesa do secretário aponta que apenas 12% das empresas estão hoje enquadradas nas regras do programa e 71% têm desvios de finalidade. Nos lotes, há prédios, igrejas ou algum tipo de comércio não autorizado. “De cada
R$ 1 investido, houve apenas R$ 0,50 de incremento na arrecadação”, afirma Coutinho. Como a coluna mostrou ontem, uma comissão integrada por representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Terracap vai propor mudanças no programa. O prazo para conclusão dos trabalhos é de 60 dias. “Vamos buscar novas formas de apoio ao setor produtivo”, explica o secretário.

Festa

O empresário Paulo Octávio comemora o aniversário hoje do jeito que mais gosta: lança um novo empreendimento habitacional na Asa Norte.

Prazo aberto para a defesa

A Caesb e o presidente da empresa, Fernando Leite, terão 72 horas para apresentarem uma contestação ao pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de liminar em ação civil pública que contesta a legalidade da posse. O prazo, aberto pela juíza Acácia Regina Soares de Sá, da 5ª Vara de Fazenda Pública do DF, começou a contar ontem. Na ação, os promotores que atuam na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) apontam que Fernando Leite não poderia tomar posse porque foi condenado por improbidade administrativa e está impedido até setembro de 2019.

Seguindo os passos do pai

Aos 22 anos, Gustavo Costa Couto segue os passos do pai, o ex-presidente da OAB/DF Juliano Costa Couto. Antes mesmo de receber o diploma de direito no IDP, ele passou no último exame da Ordem e começou a atuar em processos nas áreas cível e administrativa.

Só papos

“Eu escuto histórias de todo lado. Dos ambientalistas mais ligados à esquerda, o enaltecimento de Chico Mendes. As pessoas que são do agro, que são da região, dizem que Chico Mendes não era isso que é contado…”

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, no programa Roda Viva

“Diminuir um mártir na defesa do nosso patrimônio natural, especialmente a Amazônia, como foi Chico Mendes é crime contra o Brasil e a favor dos traidores que o mataram”

Ex-senador Cristovam Buarque (PPS/DF), pelo Twitter

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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