Pesquisa mostra quem está no jogo para 2018

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Divulgada pela coluna no último domingo, a pesquisa do instituto O&P Brasil indicou três pontos relevantes. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que aparece em primeiro nos cenários colocados, é um nome no páreo para as próximas eleições. Há espaço para surgir uma novidade, demonstrada pela posição de até 34% dos consultados, que não quiseram apontar nenhum dos nomes colocados. E há uma safra de políticos com um patamar considerável de votos, aproximadamente 10%, com chance de protagonismos: Alberto Fraga (DEM), Celina Leão (PPS), Érika Kokay (PT), Rogério Rosso (PSD) e Robson Rodovalho (PP). O levantamento foi concluído em 13 de junho.
Espaço evangélico
Os evangélicos serão cobiçados nas próximas eleições. O sentimento entre políticos é que um nome surgirá desse setor para candidatura majoritária, governo, vice ou Senado. O bispo Robson Rodovalho, testado na pesquisa O&P, atingiu patamar superior a 10% de votos. Mas ele saiu da política e tem se dedicado à sua igreja, a Sara Nossa Terra. Enquanto isso, o deputado federal Ronaldo Fonseca (Pros-DF), na foto, coordenador da bancada da Assembleia de Deus na Câmara dos Deputados, trabalha para ocupar esse espaço. Mas não é o único. Os políticos evangélicos pretendem fechar um candidato para representá-los e esse movimento é costurado pela presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS).
Cabos eleitorais
Uma candidatura se faz também com apoios. Ninguém tem dúvida de que os senadores Cristovam Buarque (PPS) e José Antônio Reguffe (sem partido), embora descartem concorrer ao Palácio do Buriti em 2018, poderão influenciar o voto de muitos eleitores. No momento, estão afastados de Rollemberg.
Os ausentes
No meio político, muita gente sentiu falta da inclusão de dois candidatos na última eleição na pesquisa realizada neste mês pelo instituto O&P: Jofran Frejat (PR), que disputou o segundo turno com Rodrigo Rollemberg (PSB), e Toninho do PSol. Neste caso, a liderança do atual governador em todos os cenários poderia ser abalada.
Cidadão quer eleição direta para administradores
A pesquisa O&P, a que a coluna teve acesso, mostrou também, a receptividade do cidadão em relação a projetos do governo Rollemberg. Sobre a eleição direta para administrações regionais, 71,2% aprovam a proposta. No caso de contratação de organizações sociais para a gestão de serviços de saúde, 60,4% são favoráveis. Para 54,3% dos entrevistados, o atendimento ficaria melhor.
Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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