PCDF desarticula organização criminosa que levava carros roubados no DF para o Paraguai

Compartilhe

Uma força-tarefa da Polícia Civil do DF (PCDF) desarticulou, nesta segunda-feira (20/5), uma organização criminosa que atuava no DF e no Paraguai. O grupo era especializado no roubo e na adulteração de veículos.

A investigação da Polícia Civil descobriu que os carros roubados na capital federal eram transportados e vendidos no Paraguai. Parte do pagamento era realizado em drogas.

Depois da descoberta, a força-tarefa para atuar no caso foi montada com dois grupos de elite da corporação: a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) e a Coordenação de Repressão às Drogas (Cord).

Com autorização da Justiça, as equipes seguiram um comboio dos criminosos até o Paraguai. Os suspeitos levavam três veículos para o país. Um dos carros foi apreendido ainda no território nacional, mas dois deles entraram no território paraguaio, o que, por questões diplomáticas, impediu a atuação policial.

Uma coincidência permitiu que a operação tivesse sucesso. Um dos criminosos se hospedou no mesmo hotel em que os agentes estavam.

“Mesmo com todo tipo de esforço e tecnologia, os alvos escaparam do acompanhamento durante o longo trajeto até o Paraguai. Quando a equipe já estava desmobilizando para retornar ao DF, um dos alvos se hospedou no mesmo hotel em que a equipe se encontrava. De todos os hotéis da cidade o criminoso escolheu justamente aquele em que estávamos hospedados”, conta o delegado da Cord Erick Sallum.

Prisões

No DF, três mandados de prisão e quatro de busca e apreensão foram cumpridos nesta segunda-feira (20/5). Três dos responsáveis pela condução dos veículos ao Paraguai foram presos, além de um dos suspeitos de liderar a organização criminosa.

Foram apreendidos com eles uma moto com valor aproximado de R$ 45 mil, três carros e 500g de Cocaína.

Os investigados responderão por organização criminosa, tráfico internacional de drogas, roubo, adulteração de sinal identificador de veículos, uso de documento falso, receptação e lavagem de dinheiro. As penas ultrapassam os 30 anos.

Delegado da Corpatri, André Leite destaca a efetividade do trabalho conjunto. “Estamos sugerindo a possibilidade de criação de modelos investigativos mais plásticos. A estruturação administrativa por espécie de crime é ultrapassada. No mundo real os criminosos estão envolvidos em vários delitos interdependentes”, disse.

Alexandre de Paula

Posts recentes

  • CB.Poder

Professora da UnB é condenada por racismo contra aluno da medicina

A 5ª Vara Criminal de Brasília condenou uma professora da UnB pela prática de crime…

2 dias atrás
  • CB.Poder

Rosso desiste da política

ANA MARIA CAMPOS/EIXO CAPITAL Ex-governador e ex-deputado federal, Rogério Rosso, hoje diretor da Agência Reguladora…

2 dias atrás
  • CB.Poder

Coordenador da Operação Caixa de Pandora assume superintendência regional da PF no DF

ANA MARIA CAMPOS/EIXO CAPITAL Apontado como técnico e com bom trânsito institucional, o novo superintendente…

2 dias atrás
  • CB.Poder

Filhos do advogado Eri Varela, advogado de Roriz, seguem os passos do pai

ANA MARIA CAMPOS/EIXO CAPITAL Os três filhos do advogado Eri Varela (foto), que morreu há…

3 dias atrás
  • CB.Poder

Republicanos prepara nominata para a Câmara Legislativa

ANA MARIA CAMPOS/EIXO CAPITAL O deputado distrital Jorge Vianna, hoje no PSD, recebeu convite para…

3 dias atrás
  • CB.Poder

Dados da Secretaria de Segurança apontam queda nos roubos dentro de ônibus

ANA MARIA CAMPOS/EIXO CAPITAL Entre janeiro e novembro deste ano, 99 roubos em coletivos foram…

3 dias atrás