Paulo Roque: “Quem sabe teremos uma dobradinha Reguffe e Paulo Roque?”

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À queima-roupa // Advogado Paulo Roque

Por Ana Maria Campos

O Novo ainda é um partido novo?
O Novo é um partido atual; e deixará de ser novo quando for cúmplice da corrupção, das políticas que atrasam o país. É um partido pleno da atualidade: limita a reeleição de seus mandatários a uma única; não usa dinheiro público e faz processo seletivo para todos os seus candidatos. O próprio Romeu Zema sempre diz para todo mundo que só está na política pelo fato de o Novo existir. O partido tem enfrentado desafios importantes desde a sua criação e tem amadurecido com eles. O importante é não se apequenar à mesquinharia dos interesses miúdos da política.

O único governador do partido, Romeu Zema , cobra uma postura menos heterodoxa para se manter na legenda na disputa à reeleição. Ele quer, por exemplo, poder fazer coligações. Qual é a sua opinião?
Sozinhos não vamos a lugar nenhum. Isso é fato. Concordo com o Zema, que tem feito um governo eficiente em Minas e com aprovação de 70% dos mineiros. Agora é preciso escolher bem as companhias; as coligações devem ser feitas não com critérios eleitoreiros mas em torno de partidos que, na essência, defendem valores e políticas semelhantes ao que defendemos, sem abrir mão da ética.

O partido terá mesmo candidato à Presidência?
O partido está decidindo como ficará em 2022; e hoje está preocupado que haja uma terceira via que possa aglutinar quem não quer a polarização que hoje se coloca para 2022.

Entre Lula e Bolsonaro, você ficaria com quem?
No primeiro turno, apoiarei o candidato que o Novo apoiar e indicar. Acredito muito que uma terceira via possa surgir com grande chance de vitória. Perto de 50% do eleitorado não quer nenhum dos extremos. Nem passado nem presente; quer sim a serenidade de volta, pensando no nosso futuro com esperança e sem corrupção. A educação precisa andar; a proteção ao meio ambiente; o combate à corrupção, a geração de empregos. Não podemos perder mais uma década!

Qual é o projeto do partido para o DF? Você teve mais de 200 mil votos para o Senado em 2018. Qual cargo você vai disputar?
Vamos ter bons nomes disputando a Câmara Legislativa e federal. Meu nome foi aprovado nessa semana pelo partido como pré-candidato ao Senado em 2022. Estou muito orgulhoso com essa aprovação. O Novo tem sido construído com apoio de pessoas que querem um país e Distrito Federal com mais oportunidades para todos. Serão sempre nossos pilares a eficiência na saúde, educação e segurança; a valorização da iniciativa privada e o trabalho como geradores de riqueza.

Com qual pré-candidato ao GDF o Novo se identifica mais?
O partido pode ter candidato próprio nas próximas eleições. Isso ainda está sendo debatido internamente. Pode haver também coligações para o GDF. Neste sentido, o Reguffe tem conversado com o Novo e, sendo aprovada a coligação, seria um bom nome ao GDF que compartilha de valores éticos e de eficiência na gestão pública com o que defendemos, sobretudo, na saúde e educação. Quem sabe teremos em 2022 uma dobradinha Reguffe governador e Paulo Roque senador. Quem sabe?

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