Coluna Eixo capital por Ana Dubeux
Primeiro foi José Roberto Arruda. Em 1998, o então senador criou a Terceira Via na disputa pelo Buriti. Acabou fora do segundo turno, disputado por Cristovam Buarque e Joaquim Roriz, vencedor do pleito. Hoje, setores que não se alinham nem com o atual governador, Ibaneis Rocha, nem com o PT e seus partidos satélites também buscam um caminho alternativo. O movimento, ainda sem nome, quer mostrar por que é diferente das forças que dominam a política local nas últimas décadas.
Olhos de cobiça
Ceilândia, sempre bom lembrar, é berço político de tradição no DF. Basta dizer que é a base eleitoral de Maria de Lourdes Abadia, cuja trajetória se confunde com a da cidade. Ceilândia também foi uma importante etapa na trajetória de Rogério Rosso, ex-administrador da cidade e governador do DF. O maior colégio eleitoral do DF, com nada menos que 290 mil votos, é caminho incontornável para quem busca peso político no quadrado federal e distrital. Não à toa, o presidente Jair Bolsonaro — que ainda ignora a importância do uso da máscara, passeou por lá neste sábado. Será ali um dos seus redutos.
Brasília no Oscar nacional
A série Em nome dos pais, da HBO, é finalista na categoria “documentário de TV” do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o “Oscar” nacional. Ele é baseado no livro do jornalista brasiliense Matheus Leitão, que narra como localizou a pessoa que entregou seus pais, Miriam Leitão e Marcelo Netto, para a tortura na ditadura militar.
Jerusalema pra relaxar
Os profissionais do posto de saúde da 23 do Lago Sul estão treinando a Jerusalema, depois do expediente, para relaxar da covid. O Jerusalema Challenge é um desafio de dança que surgiu em Angola, viralizou nas redes sociais e ganhou a adesão de diversas equipes de trabalho de diferentes partes do mundo.
Stock Car em alta
O BRB vai manter o Autódromo de Brasília como negócio e não apenas atuar como patrocinador. O sucesso da parceria com o Flamengo — que se refletiu na abertura de mais de 300 mil novas contas — é o espelho da nova frente de investimento. O BRB vai receber o autódromo da Terracap esta semana e iniciar as reformas para que, ainda este ano, seja reinaugurado em 12 de dezembro, na etapa final do campeonato do Stock Car. O planejamento é se associar a uma empresa com expertise em corridas e já, a partir do ano que vem, sediar várias provas. E é claro que já se pensa na criação de um cartão específico para os fãs do automobilismo.
Bloco na rua
Thais Riedel, mestre em direito previdenciário, é candidata à presidência da OAB-DF. “É hora de sermos propositivos. Os advogados estão descuidados, desamparados. A situação de muitos profissionais ante a pandemia de coronavírus é muito grave”, queixa-se a advogada.
Roriz vive
Com a entrega do último dos 23 viadutos que compõem a nova saída norte do DF, marcada para a próxima quinta-feira, o GDF vai homenagear o ex-governador Joaquim Roriz. O local passa a se chamar Complexo Viário Governador Roriz. A família do político foi convidada para a solenidade de entrega — uma cerimônia simples como convém aos tempos atuais. Dona Weslian e as filhas Wesliane e Jacqueline confirmaram presença.
O que eles disseram
Em meio à pandemia, o brasiliense vem se adaptando às restrições e buscando soluções para enfrentar esse momento.
“Depois de um ano, o novo coronavírus ainda assusta o mundo todo. Momento difícil, em que a população carente fica ainda mais vulnerável. Por isso, temos nos esforçado para pagar em dia os benefícios sociais, como o Prato Cheio e o DF Sem Miséria, para que possam amenizar os efeitos econômicos potencializados por essa pandemia”.
Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama
“As doenças desconhecidas são a maior ameaça ao futuro da humanidade. O homo sapiens, em termos cósmicos, é uma espécie recente: 70 mil anos. Dizem os demógrafos que as pandemias dizimaram milhões de espécies e seres ao longo da história da Terra. Mas a pandemia do coronavírus é a maior e mais letal tragédia, que mexeu no corpo e na alma da sociedade, transformando o homem e seus sentimentos de amor de ódio, de alegria e de medo. Mas estamos vendo despertar uma sociedade de solidariedade, mais humana. Todos os cientistas do mundo se uniram e nos salvaram com a ciência e o esforço para vencer essa tragédia, que ameaçava extinguir a sociedade. Vamos sobreviver. É hora de união, caridade e esperança”.
José Sarney, ex-presidente da República