Ana Viriato
O PSD, do vice-governador Renato Santana, desembarcou da base aliada do chefe do Palácio do Buriti, Rodrigo Rollemberg (PSB). Os integrantes da Executiva Regional da sigla tomaram a decisão nesta sexta-feira (10/11), após uma reunião de quase 9 horas. Com o veredito, a orientação é que os filiados ao partido que ocupam cargos no governo peçam exoneração dos postos.
O partido divulgará uma carta aberta para comunicar a população acerca do posicionamento. Presidente do diretório regional da legenda, o deputado federal Rogério Rosso afirmou que a saída da base governista deve-se ao fato de o PSD não ser convidado a debater as decisões do Executivo local. “Fomos excluídos já à época da transição. É uma posição bastante amadurecida, fruto do descompasso entre as decisões do governador com nossas ideias”, pontuou.
Segundo o pessedista, o posicionamento não acontece com vistas às eleições de 2018. Ainda assim, o partido se desvencilha do governo e está livre para aprofundar as negociações com outras coalizões. “Nossa prioridade é continuar trabalhando pela cidade. Mas temos bons nomes para proporcionais e majoritárias”, disse Rosso.
Depois da decisão do PSD, o governador decidiu demitir o secretário de Justiça e Cidadania, Arthur Bernardes, indicado pela legenda. Arthur preparou uma carta pedindo exoneração, mas Rollemberg se antecipou e determinou a publicação de uma edição extra do Diário Oficial com a demissão de Bernardes. O atual chefe de Gabinete de Casa Civil, Guilherme Rocha de Almeida Abreu, indicado por Sérgio Sampaio, assume o posto.