ANA MARIA CAMPOS
Com penas que variam de 10 anos e dois meses a 11 anos e meio de prisão, seis pessoas foram condenadas por provocar uma fraude com prejuízo de R$ 3,5 milhões nos cofres do Banco de Brasília (BRB).
Esse esquema foi desarticulado em outubro, pela Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), na Operação Revés.
Entre os envolvidos, está Luiz Carlos dos Reis, conhecido como Iti, candidato a deputado distrital pelo PPS nas duas últimas eleições. Dono de postos de combustível, ele foi condenado a 11 anos e seis meses de cadeia, por participação em organização criminosa e furto qualificado.
Também foi confirmado pela Justiça o envolvimento de Ramon Carvalho, titular da agência de conveniência bancária, que funcionava no Gama, onde os crimes ocorreram.
O dinheiro saía dos cofres do BRB por meio de pagamentos de boletos falsos em benefício de várias empresas de postos de combustíveis, distribuidora de alimentos, serviços aeroportuários de transporte e agências de turismo.
O sistema de segurança do banco identificou a suspeita de desvios e acionou a Polícia Civil. Em seguida, o caso andou rapidamente. O inquérito policial chegou aos criminosos e o processo foi célere, com as sentenças, do juiz Lucas Lima da Rocha, da 2ª Vara Criminal do Gama, proferidas seis meses depois do recebimento da denúncia do Ministério Público do DF.
Os condenados são:
Ramon Carvalho Maurício – 11 anos e 6 meses de reclusão, além de 163 dias-multa
Luiz Carlos dos Reis – 11 anos e 6 meses de reclusão, além de 163 dias-multa
Gabriel Maurício Martins – 11 anos e 6 meses de reclusão, além de 163 dias-multa
Lourenço Maurício Martins Lima – 10 anos e 2 meses de reclusão, além de 120 dias-multa
Daniel Maurício Martins – 10 anos e 2 meses de reclusão, além de 120 dias-multa
Rafael Medeiros de Morais Feitosa – 10 anos e 2 meses de reclusão, além de 120 dias-multa