A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Divisão de Repressão ao Crime Organizado da Coordenação Especial de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACO/CECOR), deflagrou na manhã de hoje (23/6), a 2ª fase da Operação Magister, que apura fraude ao concurso da Secretaria de Educação do Distrito Federal de 2016.
Os policiais cumpriram quatro mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão expedidos pela Vara Criminal de Águas Claras. Foram presos dois servidores suspeitos de fraudar o concurso da Secretaria de Educação, ambos monitores.
Também foram presos um servidor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, inserido nas investigações e também suspeito de fraudar seu concurso, e um membro da organização criminosa que não havia sido preso nas fases anteriores, tendo aparecido apenas nesta etapa das investigações.
Os mandados de busca foram cumpridos nos endereços desses três fraudadores e de sete membros da organização criminosa já presos anteriormente nas duas primeiras fases da operação, todos eles já condenados criminalmente pelas fraudes e pelo crime de organização criminosa.
Os mandados foram cumpridos nas cidades de Ceilândia, Guará, Recanto das Emas, Vicente Pires, Valparaíso-GO e Cristalina-GO. Para isso, a Polícia Civil do DF contou com o apoio da 5ª DRP luziânia PCGO para as diligências realizadas no Estado de Goiás.
Os três servidores alvos da operação de hoje também são suspeitos de tentar fraudar o concurso público do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ocorrido no ano de 2015, alvo da terceira fase da “Operação Panoptes”, realizada em dezembro de 2019.
O membro da organização criminosa preso, por sua vez, é servidor do INSS, investigado também pela fraude ao seu concurso. Por isso, foi cumprido, ainda, um mandando de busca na sua estação de trabalho na Agência da Previdência Social de Cristalina.
No inquérito policial que apura a fraude ao concurso da Secretaria de Educação, doze pessoas foram indiciadas pelo crime de integrar ou participar da organização criminosa e 18 servidores pela fraude ao concurso, incluindo os dois monitores alvos da operação de hoje e os seis professores alvos da operação anterior.
Participaram da operação 70 policiais da CECOR, de unidades do Departamento de Polícia Especializada da PCDF (DPE) e da Policia Civil do Estado de Goiás que prestaram apoio nas diligências realizadas naquela estado.
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