POR AGATHA GONZAGA
“Mesmo com período de chuvas, as obras em Vicente Pires não vão parar”, garante o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires. Ele assegura que o GDF está preparado para lidar com os problemas causadas pelo clima na região e avalia que houve avanços e relação à infraestrutura do local.
“A rua 10 (de Vicente Pires) em março era intrafegável e o governo decidiu fazer dela um modelo do que queremos que seja Vicente Pires”, explicou José Humberto Pires. “Agora, para nossa felicidade, a chuva caiu, as bocas de lobo funcionaram e a lagoa de contenção está funcionando muito bem, o que nos projeta para um futuro muito melhor”, desejou.
As declarações foram feitas em entrevista ao programa CB.Poder, parceria do Correio com a TV Brasília, nesta quinta-feira (24/10). De acordo com o secretário, atualmente o maior problema da cidade são nas obras de drenagem pluvial e esgoto das ruas 3 e 8. Nos próximos 15 dias, estima José Humberto, o trabalho deve ser concluído.
A expectativa do governo é terminar 70% das obras até o fim deste ano. A previsão é de que, até o fim de 2020, os outros 30% sejam concluídos.
Desafios
Além das obras, o secretário de governo falou sobre os desafios do governo de Ibaneis Rocha (MDB). O primeiro deles seria a questão do desemprego. Para ele, o incentivo a empresas é uma das maneiras de solucionar a questão. “Nós queremos que essas empresas, esses empresários, possam se reabilitar e se colocar de novo no mercado com a segurança jurídica e o incentivo fiscal”, disse
O segundo grande desafio do GDF, para José Humberto, é a questão da organização urbana da cidade. “Brasília uma cidade que hoje tem cerca de 3 milhões de habitantes. 23% dessa população vive dentro dessas áreas irregulares. Então, reorganizar a cidade dentro de uma legalidade de forma que a pessoa possa viver num ambiente mais seguro, mais planejado, para evitar essa situação que nós estamos vendo em Vicente Pires.”
A saúde é outro área sensível, na avaliação do secretário. Ele, no entanto, acredita que a área está em evolução com a implantação do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF e obras previstas para construção de hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA).
Confira a íntegra da entrevista: