Entrevista: Cláudia Alcântara, presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do DF (Sindepo-DF)
“O sindicato não apoia nomes, apoia projetos. Qualquer candidatura que apresente propostas sólidas para fortalecer a Polícia Civil, garantir segurança jurídica e valorizar os delegados e os policiais civis terá espaço para dialogar conosco”
Vários políticos acompanharam a solenidade de assinatura da MP do reajuste da segurança pública do DF. Por que houve essa comoção politica em torno do tema?
Houve uma forte mobilização política porque a recomposição salarial da Polícia Civil do DF é uma pauta histórica, complexa e que exige articulação em várias frentes. O presidente Lula cumpriu integralmente o acordo construído junto ao MGI e, ao assinar a MP, demonstrou sensibilidade e respeito pelas forças de segurança do Distrito Federal. A Ministra Ester Dweck conduziu o processo com seriedade técnica, diálogo e responsabilidade. No Congresso, a senadora Leila teve papel central nas articulações, somando-se ao apoio firme da deputada Erika Kokay, do senador Izalci Lucas, do deputado Rafael Prudente e do deputado Chico Vigilante. Também contamos com o acompanhamento dos parlamentares distritais Wellington Luiz e Jane Klébia. Do lado do GDF, tivemos gestos institucionais importantes do governador Ibaneis, da vice-governadora Celina Leão e do secretário Sandro Avelar. Essa união de esforços explica por que o tema ganhou tanta atenção política e culminou em um resultado tão significativo para a segurança pública.
O Sindepo vai fechar uma posição em torno de candidaturas em 2026, como em houve em outras ocasiões?
O Sindepo é uma entidade apartidária e dialoga com todos os projetos que se colocam para o Distrito Federal. Em 2026, seguiremos essa tradição: ouviremos atentamente todos os postulantes que queiram apresentar propostas para a Polícia Civil do DF, sempre com absoluto respeito à pluralidade política. Nosso compromisso é garantir que a categoria tenha acesso a informações claras e objetivas para formar sua própria convicção. A decisão eleitoral é individual e pertence a cada filiado. Ao sindicato cabe assegurar um ambiente de diálogo maduro, técnico e responsável, preservando nossa autonomia e mantendo portas abertas com todos aqueles que valorizam e compreendem a importância da nossa instituição.
Quem o Sindepo apoia para a disputa ao GDF e ao Senado?
O sindicato não apoia nomes, apoia projetos. Qualquer candidatura que apresente propostas sólidas para fortalecer a Polícia Civil, garantir segurança jurídica e valorizar os delegados e os policiais civis terá espaço para dialogar conosco. A pauta é técnica, não partidária.
Há tradição de que só vence o Buriti quem tem o apoio da Polícia Civil. Acredita nisso?
A Polícia Civil tem grande credibilidade e conhece profundamente a realidade do DF. Quem se aproxima da instituição com respeito, diálogo e compromisso naturalmente ganha força. Não se trata de decidir eleições, mas de reconhecer que segurança pública é um eixo central de qualquer projeto de governo.
Qual é o clima da categoria com esse reajuste?
O clima é de gratidão, reconhecimento e renovação de confiança. A categoria viveu um processo longo de espera, e a MP chegou como um gesto concreto de valorização. Encerramos o ano com alívio e motivação, celebrando um avanço que fortalece toda a Polícia Civil do DF e reforça a importância do nosso trabalho.
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