À Queima Roupa, com deputado Wellington Luiz (MDB), presidente da Câmara Legislativa — Por Ana Maria Campos
“O MDB tem uma participação muito efetiva no governo federal, tem três ministérios e em alguns estados é oposição ao PT. O MDB é um partido de centro, que abre portas para discussão e acredito que existe espaço para o diálogo e o MDB será um divisor de águas”
O que motivou a antecipação da eleição da Mesa Diretora da Câmara Legislativa, que normalmente ocorre em dezembro e foi promovida na última quarta-feira?
Primeiro, para que desse mais tranquilidade para os parlamentares decidirem qual é o futuro da Câmara com relação a seus representantes. A gente vive um momento de tranquilidade, a polarização política existe, mas ainda está controlada. E o nosso receio é de que isso pudesse, de alguma maneira, interferir. É legítimo, mas nós gostaríamos de tomar essa decisão da maneira que tomamos agora. Então, acho que a antecipação foi saudável, foi acordada por todos os deputados. Importante frisar isso: não teve um voto contrário e a Câmara, mais uma vez, deu um exemplo de união, onde todos os deputados votaram em todos os deputados e tivemos unanimidade em todas as eleições.
Foi uma forma de fazer prevalecer a posição dos deputados sem contaminação de disputas eleitorais e partidárias?
Faz parte do processo político, mas entendemos que estamos no momento adequado para fazer isso, chegando no fim do ano já com a situação resolvida. É uma votação importante, decidir quem serão os gestores da Câmara Legislativa, quem vai representar os colegas em cada comissão, em cada setor da Mesa Diretora. E foi a pedido dos deputados e todos concordaram. Portanto, acho que fizemos o que era melhor para Brasília.
Foi bom para a base governista e para a oposição?
Sem dúvida. Todos eles votaram a favor. Não houve nenhuma reclamação. E fomos para o plenário votar o consenso e o consenso, graças a Deus, foi 100%.
Teve uma disputa pela vice-presidência, mas a sua posição como candidato à reeleição nunca foi ameaçada. Por que o senhor acha que houve esse consenso?
A gente respeita cada um dos colegas. A palavra respeito talvez seja o que mais reflete esse resultado. Vou continuar respeitando. É o mínimo que a gente faz.
O senhor acha que seu partido, o MDB, pode estar numa coligação com o PT em 2026?
O MDB precisa discutir isso internamente. Qualquer coisa que eu diga aqui talvez eu seja leviano. Mas o MDB tem uma participação muito efetiva no governo federal, tem três ministérios e em alguns estados é oposição ao PT. O MDB é um partido de centro, que abre portas para discussão e acredito que existe espaço para o diálogo e o MDB será um divisor de águas.
Vai ser uma confusão aqui no DF se o MDB se aliar ao PT nacionalmente?
Não chamaria de confusão. Existem as divergências que também são naturais, mas tudo é possível. A gente precisa conversar, dialogar, todos esses partidos são importantes, o PT, o PL, Republicanos, União… O próprio MDB terá um papel fundamental. Então, o que for melhor para Brasília é o caminho que o MDB vai tomar.
E quais são seus projetos? Muita gente fala que o senhor pode ir para o Tribunal de Contas. Isso está na mesa de negociação?
Eu não fui consultado para isso. Estão me lançando candidato para o Tribunal de Contas mesmo sem ter vaga e mesmo sem eu s
Coluna Eixo Capital, publicada em 23 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) A…
Coluna Eixo Capital, publicada em 23 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) O…
Coluna Eixo Capital publicada em 22 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni O Ministério…
Coluna Eixo Capital, publicada em 21 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) Um…
Coluna Eixo Capital publicada em 21 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni Um áudio…
Da Coluna Eixo Capital, por Pablo Giovanni (interino) Um relatório da Polícia Federal, que levou…