Ao deixar o PSL, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) passou a ser bombardeado por bolsonaristas, mas não fez as pazes com os petistas. O jeito foi fugir das redes sociais. Mesmo caminho adotado pela jornalista Raquel Sherazade, depois de fazer críticas a Bolsonaro. As redes podem ser cruéis. Muita gente tem preferido não postar, para escapar de comentários críticos. Muitas vezes uma boa notícia divulgada nas redes toma dimensão oposta e vira desgaste. Aconteceu muito com o ex-governador Rodrigo Rollemberg, no auge da rejeição à sua administração. O ex-senador Cristovam Buarque (PPS-DF) disse que deu uma olhada nos comentários do Twitter e chegou a algumas conclusões: estava certo ao votar a favor do impeachment de Dilma Rousseff; Bolsonaro é pior do que Dilma e é “divertido” irritar as duas militâncias. Depois disso, vai ficar mais três anos sem ler as críticas.
Muita gente comentando que a dupla na linha de frente do governo Ibaneis, formada pelo secretário de Governo, José Humberto Pires, e da Casa Civil, Valdetário Monteiro, tem acertado muito e dá estabilidade a uma gestão que vive momentos de embates.
De todos os conflitos do governador Ibaneis Rocha, o mais difícil de curar será o tom de torcida contra os vascaínos. A coluna já ouviu vários que ainda não perdoaram.
Procuradores apostam agora que o presidente Jair Bolsonaro pode agir pela inércia no MP. Mantém a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, por mais dois anos, ou testa um interino, o subprocurador-geral da República Alcides Martins, vice-presidente do Conselho do MPF. Ele é considerado conservador, como deseja Bolsonaro, e tem o respeito dos colegas.
A Operação Lava-Jato pode morrer por inanição a depender da condução das investigações a serem conduzidas pelo próximo comando da Procuradoria-Geral da República. A avaliação é do procurador do Ministério Público junto ao TCU Júlio Marcelo de Oliveira. Para isso, basta que as forças-tarefas sejam enfraquecidas e desmanteladas com o tempo.
A crise na Amazônia tem um lado positivo: provocou a mobilização da sociedade em todo o mundo em defesa da preservação do meio ambiente e com preocupação pelas mudanças climáticas. Nunca se viu tantos brasileiros discutindo o tema.
O governador do Rio, Wilson Witzel, dispensou a sobriedade e comemorou como um gol o desfecho do sequestro de um ônibus com reféns na Ponte Rio-Niterói. O problema é que as negociações falharam e a PM teve de abater o sequestrador. Muitas vidas foram preservadas, mas uma pessoa morreu. Sem motivos para celebração.
A Câmara Legislativa debate amanhã a proibição de venda e uso de cerol e das linhas cortantes. Presença confirmada de motociclistas e autoridades ligadas ao trânsito, à segurança e à educação. A iniciativa é dos deputados Cláudio Abrantes (PDT), Valdelino Barcelos (PP) e Reginaldo Sardinha (Avante). Será a partir das 19h.
Uma portaria, publicada sexta-feira no Diário Oficial do DF, definiu o valor do auxílio-alimentação dos servidores da Defensoria Pública do DF: R$ 1.310,97. Três vezes mais do que recebem, em geral, os funcionários do GDF: R$ 394,50. Mas, ainda, um pouco menos que os da Câmara Legislativa, que levam todo mês R$ 1.340,68. Técnicos do Legislativo consideram que o novo valor do auxílio da Defensoria Pública está irregular porque deveria ter sido definido por lei.
Está na pauta da Primeira Seção do STJ de quarta-feira Mandado de Segurança (MS) em que o ex-reitor da UnB Timothy Martin Mulholland recorre contra ato do ministro da Educação que o demitiu do cargo de professor da universidade, em 2015. Ele aponta ilegalidade da medida, pois o prazo para aplicar a pena de demissão (cinco anos) teria vencido em 2014. Também pede que seja reconhecida a nulidade do processo administrativo disciplinar que culminou em sua demissão, por suposta falta de imparcialidade dos servidores que o conduziram. Em relatório do MEC, o professor foi acusado de integrar um suposto esquema de corrupção com envolvimento da Editora da UnB e da Fundação UnB, entre 2007 e 2008, que somaria R$ 19,5 milhões.
O Tribunal de Contas do DF começou a julgar uma representação do Ministério Público de Contas que questiona a legalidade da reeleição para cargos de direção na Corte. Mas o relator do processo, conselheiro Paulo Tadeu, propôs — o que foi acatado em plenário — que o julgamento fique suspenso até que o Supremo Tribunal Federal analise um caso semelhante envolvendo o Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Há, no entanto, uma diferença. Lá o instituto da reeleição é previsto no Regimento Interno. Aqui, não. A atual presidente do TCDF, Anilcéia Machado, foi reeleita em dezembro por unanimidade. O nome da vez, Paulo Tadeu, abriu mão de concorrer ao cargo.
Teve início, na semana passada, a primeira auditoria cívica do transporte público rodoviário do DF. O projeto “Como anda meu ônibus” é uma iniciativa do Instituto de Fiscalização e Controle (IFC) com o apoio do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Durante um ano, o cidadão poderá avaliar os ônibus da cidade. Para isso, basta preencher o questionário disponível nos endereços eletrônicos: www.mpdft.mp.br/site/meuonibus/ e www.ifc.org.br/meu-onibus. Não é preciso se identificar.“O objetivo do projeto é trazer o cidadão para avaliar a política pública de transporte coletivo do DF. A cada três meses, será gerado um relatório que o Ministério Público vai apresentar à Secretaria de Mobilidade como subsídio para melhorias do serviço”, explica a promotora de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Prodep) Lenna Daher.
“Bolsonaro recusou mais de 300 milhões da Alemanha e da Noruega para preservar a Amazônia. Salles agora reclama da falta de dinheiro! O governo que está acabando com o Fundo da Amazônia não consegue admitir que o problema deles é a incompetência”
Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
“A mineradora norueguesa Norsk Hydro, instalada no Pará, tem sido beneficiada com renúncia fiscal da ordem de 7,5 bilhões de reais! Se compararmos com os 2 bi ‘doados’ pela Noruega ao Fundo Amazônia, vamos constatar que esta ‘filantropia ambiental’ já nos custou mais de 5 bilhões!”
General reformado Paulo Chagas
Por Ana Maria Campos — O advogado Ricardo Peres, do grupo do governador Ibaneis Rocha…
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