Por Ana Maria Campos – Concebida por Oscar Niemeyer, na década de 1960, para funcionar como uma espécie de restaurante, a Casa de Chá vai virar realidade 64 anos depois da inauguração de Brasília. Trata-se de um dos principais monumentos da Praça dos Três Poderes, que passará a ser administrado pelo Senac do Distrito Federal, a partir de uma cooperação técnica com a Secretaria de Turismo do DF. O espaço funcionará como um café-escola e um centro de atendimento ao turista. A Casa de Chá nunca teve o seu projeto original implementado. “A ideia de Oscar Niemeyer era fazer um local para encontros e descanso indispensável na Praça dos Três Poderes. Agora, o Senac retoma essa concepção e abre o espaço para turistas e toda a população brasiliense com a instalação de uma empresa pedagógica de gastronomia”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire. O café-escola do Senac-DF abre as portas para o público geral a partir do dia 29 de junho e vai funcionar de quarta-feira a domingo, das 10h às 19h.
Gastronomia representativa
O Senac vai oferecer, na Casa de Chá, uma gastronomia com representações da Amazônia, da Caatinga, do Cerrado, da Mata Atlântica, dos Pampas e do Pantanal. O cardápio é assinado pelo chef brasiliense Gil Guimarães. Por trás de cada prato, estarão instrutores e alunos do Senac-DF em um modelo de prática supervisionada. Serão servidos lanches, saladas, café da manhã, chá da tarde, tudo com bebidas alcoólicas e não alcoólicas.
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Curiosidade
Ao participar da solenidade de entrega do título de cidadã honorária de Brasília para a diretora de redação do Correio Braziliense, Ana Dubeux, o ex-governador José Roberto Arruda comentou que o edifício-sede da Câmara Legislativa foi construído pela Novacap em seu governo, entre 2007 e 2008, mas ele nunca havia antes colocado os pés na Casa.
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R$ 950 milhões em investimentos
A PaulOOctavio anunciou o investimento da ordem de R$ 950 milhões para erguer seis novos empreendimentos residenciais em Noroeste, Setor de Múltiplas Atividades Sul, Águas Claras, Guará e Samambaia. O anúncio foi feito no estande de vendas da Asa Norte, com a presença do CEO Paulo Octávio. A expectativa da empresa é alcançar um Valor Geral de Vendas (VGV) na ordem de R$ 1,073 bilhão,
IA no canteiro de obras
O modelo de inteligência artificial que está sendo implantado nos canteiros de obra também foi apresentado pela empresa. A partir deste ano, os projetos novos passarão a ser executados na plataforma BIM (Building Information Modeling), que permitirá maior controle dos processos. “A obra passa a ter um aspecto tridimensional. Isso faz com que os profissionais se aperfeiçoem. Em breve, teremos os mestres de obras trabalhando com iPad, para acompanhar profundamente a construção, nos dando mais segurança”, explicou Paulo Octávio.
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Cidadão honorário
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, foi homenageado, ontem, com o título de cidadão honorário de Brasília. A iniciativa partiu do ex-deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), com relatoria do deputado Pastor Daniel de Castro (PP).
Empresário há mais de 30 anos, José Aparecido também preside o Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livrarias (Sindipel-DF), desde 2001, e atua como conselheiro do Serviço Social do Comércio (Sesc-DF) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF). “Ele se destaca pela colaboração e defesa dos interesses do comércio no Distrito Federal”, enfatiza Daniel de Castro.
Segurança
Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.
Frase:
“Num país que não investe em cultura, o povo não é povo. É massa de manobra. Artista, cinema e novela não é para ensinar putaria. É para ensinar cultura, é para contar história, e não para dizer que queremos ensinar às crianças coisa errada. Nós só queremos fazer aquilo que se chama arte. Quem não quiser entender o que é arte, dane-se. Não podemos ter medo de fazer esse debate”
Presidente Lula