Eixo Capital/Por Helena Mader
À QUEIMA-ROUPA, com Ericka Filippelli, secretária da Mulher
No Dia da Mulher, o DF tem motivos para comemorar na luta por igualdade?
O Dia da Mulher é uma data de mobilização em torno dessa pauta, para prestarmos atenção no que está acontecendo e oferecermos possibilidades. É a oportunidade de mostrar uma realidade diferente diante do que temos visto e estudado.
Quais são os eixos de atuação da pasta?
As prioridades são o enfrentamento da violência e a promoção da mulher. Nossa estrutura está baseada nisso. Quando a gente fala na promoção da mulher, temos que investir na autonomia econômica, na saúde da mulher, na educação e em áreas temáticas, como espaços de poder e decisão, mulheres rurais e diversidade. Não podemos só trabalhar o enfrentamento à violência, se não a gente fica enxugando gelo. Uma mulher que se sustenta, tem a possibilidade de escolha.
Por que é tão difícil reduzir os índices de violência contra a mulher?
Essa é uma questão cultural. Os problemas acontecem no relacionamento mais íntimo que pode existir, que é o relacionamento afetivo. A segurança pública consegue mapear as zonas de risco e aplicar políticas públicas eficientes. Mas, no caso do enfrentamento da violência contra a mulher, você não consegue dizer onde está o problema.
Diante de um quadro de escassez de recursos do governo, como a Secretaria da Mulher pode desenvolver políticas públicas?
Eu trouxe uma experiência do governo federal, que é a Rede Brasil Mulher, e a gente quer implantar no DF a Rede Sou Mais Mulher. O governo não tem braço para realizar todas as ações que a gente precisa fazer e, para isso, podemos mobilizar a sociedade. Vamos trazer organizações não governamentais, empresas privadas e públicas para pactuarem com o governo e se comprometerem com ações que visem tanto à promoção da mulher quanto ao combate à violência. Vemos muita ação às vezes sem efetividade, desenvolvida com duplicidade, essa é uma estratégia para poder otimizar orçamentos. As redes são o futuro e queremos trazer isso para a promoção da mulher e para o combate à violência.
Como desenvolver o empreendedorismo e a geração de empregos?
Novos programas vão ser lançados nesse sentido. A geração de emprego é uma bandeira muito cara para o governador e para mim também. Existem estudos inúmeros que mostram que, se a América Latina quiser crescer, as mulheres precisam ser inseridas no mercado formal de trabalho. Quando um governo entende isso, que fazemos parte do desenvolvimento da cidade e da nação, há mudança de perspectiva. As secretarias de Trabalho e de Ciência e Tecnologia são parceiras.
Eixo Capital - À queima-roupa publicado em 19 de janeiro de 2025, por Ana Maria…
Coluna Eixo Capital publicada em 19 de janeiro de 2025, por Ana Maria Campos Um…
Coluna Eixo Capital publicada em 18 de janeiro de 2024, por Ana Maria Campos A…
ANA MARIA CAMPOS Morreu nesta manhã (17), o desembargador aposentado Edson Alfredo Martins Smaniotto, do…
ANA MARIA CAMPOS O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, anunciou que não haverá…
POR ANA MARIA CAMPOS — Confira entrevista com Ibrahim Yusef, presidente do Sindicato dos servidores públicos…