Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
O governo Bolsonaro ontem (29/3) estava em polvorosa. Muitas mudanças para tentar dar um novo gás na sua administração. Nessa nova fase, o Distrito Federal conquistou espaço estratégico e as substituições podem mexer com o tabuleiro político-eleitoral na cidade. Considerado potencial candidato a deputado federal, o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, ganhou um upgrade e virou ministro da Justiça e Segurança Pública. A deputada Flávia Arruda (PL-DF) assume uma função no coração do governo Bolsonaro: a secretaria de Governo da Presidência da República. O nome na Esplanada que muitos esperavam, de Celina Leão (PP-DF) no Ministério do Esporte não vingou, até agora.
Super-apagado na política desde a transição para o governo Ibaneis, o ex-deputado Laerte Bessa (PR-DF) assume o mandato com a licença de Flávia Arruda.
Delegado da PF, 02 da Secretaria de Segurança pode substituir Anderson Torres
O próximo passo agora é a escolha do novo secretário de Segurança Pública. O preferido de Anderson Torres é alguém de sua equipe e o 02 da pasta: o secretário-executivo de Segurança Pública, Júlio Danilo Sousa, também delegado da Polícia Federal, com especialização em Ciência Policial e Investigação Criminal. Entre 2002 e 2003, além de chefiar a Delegacia de Combate a Crimes Previdenciários, da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal em Tocantins (TO), foi representante regional da Interpol no estado. A decisão, no entanto, cabe obviamente ao governador Ibaneis Rocha (MDB).
Bronca do vice-presidente da Câmara
A deputada Bia Kicis (PSL-DF) recebeu muitas críticas por ter defendido a rebeldia de um policial militar da Bahia, que acabou morrendo com tiros de colegas. E tomou uma bronca do vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM): “Deputada Bia Kicis, a condição de parlamentar não nos permite incitar o cometimento de crimes. A condição de presidente da CCJ, menos ainda. O respeito a hierarquia é elemento essencial para as PMs e um parlamentar estimular motins é algo muito grave”, postou no Twitter. Abre discussão para alguém apresentar representação contra Bia por quebra de decoro parlamentar.
Elogio para nova ministra
Em compensação, com a deputada Flávia Arruda (PL-DF), houve rasgação de seda do vice-Presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM): “Minhas homenagens a minha amiga querida e nova Ministra da Secretaria de Governo. Ganha o Brasil com sua competência e desejo de servir.
Desgostos para Fraga
Enquanto se recupera da covid-19, o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF) deve estar inconformado com o presidente Jair Bolsonaro. O amigo de Fraga nomeou a deputada Flávia Arruda (PL-DF) e o delegado Anderson Torres, que fazem política em Brasília e são seus potenciais adversários nas próximas eleições, para os cargos que sempre pleitearam no governo federal: Secretaria de Governo da Presidência da República e Ministério da Justiça e Segurança Pública. E outro adversário, o ex-diretor-geral da Polícia Civil Laerte Bessa, ainda ganhou um passaporte para assumir o mandato de deputado federal com a licença de Flávia Arruda. Fraga, no entanto, está mais concentrado na saúde. Ele está melhor da covid-19 e deve ter alta hoje, mas a esposa dele, Mirta Fraga, segue internada.
Quase imunizada
Longe da política desde o fim da campanha de 2018, quando chegou a liderar a disputa, a ex-deputada Eliana Pedrosa, 68 anos, tomou ontem a primeira dose da vacina contra covid-19, no centro de saúde da 315 Norte. Um passo para retomar a vida normal.
Dupla missão
A procuradora do Ministério Público de Contas do Distrito Federal Cláudia Fernanda acredita que o momento é de impedir a corrupção enquanto se cobra medidas para amenizar a pandemia. “A fiscalização tempestiva salva vidas. Não são coisas excludentes. Afinal, a corrupção também mata”, afirma.
Mário Machado se aposenta
Um dos desembargadores mais respeitados do DF, Mário Machado anunciou ontem que está deixando o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Aos 74 anos, ele se despede da magistratura um ano antes da aposentadoria compulsória. Machado foi presidente do TJDFT e do TRE-DF, além da Associação dos Magistrados do DF. Advogou, foi procurador da República no DF, entre julho de 1982 e abril de 1984. Depois foi aprovado em 1º lugar para o cargo de Juiz de Direito Substituto da Justiça do DF.
Amigos de infância
Os dois novos ministros do DF escolhidos pelo presidente Jair Bolsonaro têm uma afinidade: amigos de infância. Anderson Torres e Flávia Arruda nasceram e cresceram em Taguatinga.
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