MP vai investigar caso do helicóptero com cocaína em nome de policial civil

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Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

O Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (NCAP), do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), abriu uma investigação para apurar o caso do helicóptero que caiu em Mato Grosso com cerca de 300kg de cocaína. A aeronave está no nome de um policial civil do DF. O MPDFT investigará o possível envolvimento do papiloscopista policial Ronney José Barbosa Sampaio no caso. A ocorrência se deu na região do Pantanal, em uma fazenda localizada na cidade de Poconé (MT). O helicóptero foi encontrado pela Polícia Federal no momento do monitoramento de uma suposta situação de tráfico internacional de drogas. O policial afirma que vendeu o helicóptero em maio, mas não houve ainda a transferência da propriedade.

Contra a derrubada de árvores no Sudoeste

Moradores do Sudoeste têm se mobilizado para impedir a derrubada de cerca de 600 árvores para a construção de viaduto na intersecção da Epig com o Sudoeste e o Parque da Cidade. São pequizeiros, ipês, mangueiras, jatobás e sucupiras brancas, segundo Giselle Foschetti, da Associação dos Moradores das SQSW 105, 305 e 306. A obra é apontada como uma solução para o trânsito no bairro, mas vai transformar a região, com a eliminação de área verde, parquinhos e a construção de oito vias. Um impacto enorme que precisa ser discutido com os moradores.

Choro na campanha

Com um novo corte de cabelo e um tom mais sereno, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) conta de sua infância difícil, quando tinha que quebrar pedra, engraxar sapato ou vender laranja para comprar um picolé ou uma entrada de cinema. Fala e se emociona. O vídeo que circula pelas redes sociais é uma prévia do que vem por aí na campanha do tucano ao governo.

Mais uma candidata à OAB-DF

A corrida pela OAB-DF tem mais uma concorrente. A advogada Patrícia Garrote anunciou sua pré-candidatura à presidência do Conselho seccional. Ela também diz que pretende trabalhar para acabar com a polarização e politização da autarquia, há décadas nas mãos dos grupos encabeçados por Ibaneis Rocha e Kiko Caputo. Segundo Patrícia, a falta de representatividade tem afastado a maior parte da categoria das decisões e do dia a dia da OAB-DF, evidenciada no elevado índice de abstenção das eleições que, no último pleito, chegou a 50%.

5 grupos no páreo

A quebra da polarização nas eleições da OAB-DF é defendida também pelos advogados Evandro Pertence e Renata Amaral, que também formam seus grupos para concorrer ao comando da entidade. Representando os polos que se sucedem no poder estão o atual presidente, Délio Lins e Silva Júnior, e a advogada Thaís Riedel. A se confirmar essas candidaturas, serão cinco grupos concorrentes.

A pergunta que não quer calar….

Risco de demissão de procuradores da extinta Lava Jato do Rio intimida integrantes do Ministério Público em todo o país? Quem vai ter coragem de divulgar ações propostas contra políticos poderosos num país assim?

DF deve divulgar instrumentos de detecção precoce do autismo

O rastreamento de sinais precoces do autismo a fim de permitir a indicação antecipada do tratamento é um dos objetivos da Lei nº 6.925/2021, que estabelece a Política Distrital de Atendimento e Diagnóstico às Pessoas com Transtorno de Espectro Autista no DF, que entrou em vigor ontem. Além da divulgação de instrumentos para a detecção do autismo nos serviços de saúde e de educação, a lei prevê diretrizes para o atendimento, que deverá ser igualitário e respeitar as peculiaridades e as especificidades inerentes às diferentes situações enfrentadas pelas pessoas com autismo. O autor da proposta, deputado Eduardo Pedrosa (PTC), destaca aspectos da nova legislação, como o envolvimento e participação da família da pessoa autista, assim como da sociedade civil, na definição e controle das ações e serviços de saúde.

Só papos

“O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai assistir a Palmeiras e Santos no Maracanã”
Presidente Jair Bolsonaro, sobre o prefeito de São Paulo Bruno Covas que morreu de câncer

“Era de se esperar mais liturgia e modos de alguém que ocupa cargo de tal estatura (…). Bolsonaro não tem nenhuma capacidade para ser presidente da República sendo um negacionista”
Tomás Covas, filho de Bruno Covas em entrevista ao Globo

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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