Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos
A transferência dos líderes da principal organização criminosa do país para presídios federais e uma mudança no controle das visitas de presos foram medidas acertadas e estão entre as mais importantes da atual gestão para o combate à criminalidade, segundo avaliação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. “O isolamento de criminosos impacta a capacidade dessas lideranças criminosas de continuar emitindo ordens a seus comandados lá fora para praticar crimes. Isso tem impacto”, disse o ministro, em entrevista ao Correio na semana passada.
Para Moro, o governador Ibaneis Rocha deu uma “declaração equivocada” ao criticar a transferência de Marcos Camacho, o Marcola, para o presídio federal de segurança máxima de Brasília. “O povo de Brasília não tem medo de criminosos. Eles estão dentro de presídios federais. Estão isolados. Não estão fora, passeando nas ruas. Por outro lado, não houve nenhuma reclamação de nenhuma embaixada, no sentido de que a transferência dessas lideranças criminosas envolveria qualquer risco para a capital porque é inexistente”, disse.
Guerreiro
O ex-presidente da Câmara Legislativa Alirio Neto tem se mostrado um guerreiro. Ele está em casa se recuperando de cinco AVCs e de um câncer. Otimista, tem recebido atendimento de alto nível do Hospital Sírio-Libanês. A expectativa é de que, em breve, reassuma a direção do Detran-DF.
Oscar Niemeyer ou Roberto Marinho
O presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (MDB), marcou para 20 de agosto a audiência para abrir a discussão sobre batizar com o nome de Oscar Niemeyer a Torre Digital, no Lago Norte. Ele apresentou projeto de lei homenageando o arquiteto, mas o tema precisa ser discutido pela população do DF. Há também uma proposta de nomear o empreendimento, último projeto de Niemeyer executado em Brasília, como Torre Roberto Marinho.
Rodovia onde morreu Juarezão vira prioridade
Embora tenha anunciado como prioritária, a duplicação da BR-080, onde ocorreu o acidente com o ex-distrital Juarezão, não entrou na lista de prioridades do GDF para a LDO. Na reunião com a bancada do DF, semana passada, o governo apresentou seis pedidos de emendas aos parlamentares, nenhum sobre a obra. A proposta de emenda à LDO para reforma da rodovia foi apresentada individualmente pela deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF).
Cannabis em debate no Senado
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) vai presidir hoje, a partir de 14h, a segunda parte da audiência pública sobre cultivo de derivados da cannabis para fins medicinais na Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH). O presidente da Anvisa, William Dib, será ouvido. Alessandro é relator do projeto de iniciativa popular que trata do tema. Ele é favorável à liberação do cultivo apenas para fins de cura, dada a efetividade comprovada de derivados da erva no tratamento de doenças de origem neurológica.
Acompanhamento total
O secretário de Governo, José Humberto Pires, juntou a equipe para reforçar que o foco da atual gestão no momento são obras. Ele determinou que seja feito um relatório semanal e pretende apresentar amanhã um balanço ao governador Ibaneis Rocha, na volta da viagem à Europa. Todas as segundas-feiras, os principais cabeças de secretarias e de empresas vão apresentar para ele as prioridades e os gargalos.
Jamal e seu amigão
O presidente da Federação das Indústrias de Brasília (Fibra), Jamal Bittar, não sai de casa sem um fiel companheiro, o Lhasa Apso Zator, de oito anos. Jamal carrega o doguinho para o trabalho, para o shopping e até a restaurantes, como Dudu Bar e Universal Dinner. Só não levou ainda ao Palácio do Buriti. O empresário adotou o cachorro depois da separação e não desgrudou mais. Embora a raça de Zator tenha origem no Tibet, o nome é uma referência a uma comida árabe.
Brigadeiro para pagar aulas de tênis
A deputada Bia Kicis (PSL-DF) se desdobra para se alinhar a Jair Bolsonaro. Depois que o presidente disse que não via problema algum no trabalho infantil, a parlamentar contou, no Twitter, que, mesmo sem precisar, aos 12 anos, fazia e vendia brigadeiros na escola e tinha a maior satisfação de usar o dinheiro para pagar as aulas de tênis. “Eu me sentia criativa e produtiva”, conta.
Só papos
“O Brasil está tão doido que vemos Guilherme de Pádua e Glória Perez apoiando o mesmo espectro político! Que tempos”
Ator José de Abreu, que defende Lula-Livre
“Você é muito canalha. Não vou revidar lembrando sua trajetória pessoal. É block e mais nada”
Escritora Glória Perez, que defende o ministro Sérgio Moro