O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou mais seis pessoas por crimes de lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Conexão Brasília. As denúncias e a investigação, a cargo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organização (Gaeco), apontam um suposto esquema de corrupção importado do governo de Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, ocorrido durante a gestão do médico Rafael Barbosa, na Secretaria de Saúde do DF. Outros 19 envolvidos são alvo de ação penal ajuizada em dezembro pelos crimes de fraude à licitação, prorrogação contratual ilegal, corrupção passiva e ativa e organização criminosa. Nesta nova ação, os alvos são apontados como responsáveis por lavar o dinheiro desviado de contratos da saúde, por meio de empresas de fachada, por onde transitavam os recursos.
Denunciado suposto discípulo do Rei Arthur
O esquema envolvia, segundo o MPDFT, a adoção de atas de registros de preços do Rio, em que já havia um direcionamento e conluio de empresas, como parâmetro para comprar, muitas vezes sem necessidade, materiais médico-hospitalares. Entre os denunciados, está Cláudio Haidamus, apontado como um dos operadores do empresário Arthur Soares, conhecido como Rei Arthur, que está foragido e é acusado de pagar propinas ao ex-governador Sérgio Cabral.
Mais ações
Na ação, os promotores do Gaeco ressaltam que as investigações continuam e novas denúncias estão por vir. Entre os alvos de mandados de prisão da Operação Conexão Brasília, deflagrada no ano passado, estavam os ex-secretários de Saúde Rafael Barbosa e Elias Miziara.
Na disputa para virar desembargadora
Defensora do ex-procurador-geral de Justiça do DF Leonardo Bandarra, desde o início do caso, a advogada criminalista Gabriela Bemfica está no páreo para a vaga da OAB-DF no quinto constitucional do Tribunal de Justiça do DF. São 34 candidatos. Gabriela começou a carreira como sócia do escritório do advogado Cézar Bittencourt.
Casal Moro na Suprema Corte Americana
De folga nos Estados Unidos, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, visita, ao lado da mulher, a advogada Rosangela Moro, monumentos de Washington. Um dos locais é sugestivo: a Suprema Corte dos Estados Unidos. Moro foi buscar inspiração?
Transporte público de pets
Está nas mãos do governador Ibaneis Rocha para sanção ou veto projeto que autoriza o transporte de animais domésticos, como cães e gatos de até 12 Kg, no sistema de transporte coletivo, sem custo a mais de tarifa. A regra vale para os horários que não sejam de pico, e o pet deve estar em uma caixa apropriada que garanta a segurança dele e dos demais passageiros. “Essa é uma demanda das pessoas carentes. A população de baixa renda, muitas vezes, não tem carro e fica sem condições de levar o animal de estimação para consultas e vacinas. O único hospital público veterinário do DF fica em Taguatinga. Para quem mora em Brazlândia, por exemplo, fica complicado”, justifica o deputado Daniel Donizet (PSDB), autor do projeto.
Mudanças na Cecor
O diretor-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, tem um plano de dar um upgrade na Coordenação de Combate aos Crimes contra a Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária (Cecor). A unidade deve ganhar mais autonomia em relação ao Departamento de Polícia Especializada (DPE) e passa a se reportar diretamente à direção-geral. “A Cecor trabalha com investigações sensíveis e precisa ter uma relação direta com a direção-geral, sem se submeter a outros departamentos”, afirma Robson. A mudança está inserida em uma reestruturação que deve sair em breve na
Polícia Civil.
Homenagem ao general
Kelly Bolsonaro quer homenagear o general Paulo Chagas com o título de cidadão honorário de Brasília. Projeto foi protocolado no período em que ela esteve no exercício do mandato na Câmara Legislativa.
Só papos
“Só não quer o controle do Judiciário quem quer Estado fascista e policialesco, que escolhe suas vítimas. Ao invés de Justiça, querem vingança”
Presidente do STF, Dias Toffoli, sobre decisão que obriga órgãos de investigação a pedir autorização judicial para ter acesso a informações do Coaf, em entrevista à Folha de S. Paulo
“O Estado democrático tem de estar sob o controle das leis, e não de um dos três poderes que compõe. O império de um dos três poderes sobre os outros é que é fascismo. Volte para o ginásio, ministro”
Olavo de Carvalho, ideólogo da família Bolsonaro, refutando argumento de decisão que beneficiou o filho Zero Um do presidente Jair Bolsonaro, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), pelo Twitter