Ana Viriato
A Mesa Diretora da Câmara Legislativa decidiu, nesta segunda-feira (2/1), agir em relação ao reajuste no valor de passagens de ônibus e do metrô do Distrito Federal. A cúpula da Casa terá uma reunião com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), na noite de hoje, para solicitar a suspensão temporária do decreto que prevê a revisão tarifária, até que o assunto seja debatido de maneira mais ampla.
Caso o chefe do Executivo local não acate o pedido, os deputados distritais garantiram a convocação de uma sessão extraordinária, durante o recesso parlamentar, para apresentar um projeto de decreto Legislativo que suste os efeitos da revisão tarifária, anunciada pelo Palácio do Buriti na última sexta-feira.
O presidente do Legislativo local, Joe Valle (PDT), declarou, ainda, que procurará o Tribunal de Contas do DF (TCDF), nesta segunda-feira, para debater o tema. “Tudo tem que ser planejado e dialogado. Estamos em uma democracia”, argumentou o pedetista. Caso a Câmara apresente o projeto de decreto Legislativo, a proposta precisaria de, ao menos, 13 votos favoráveis dos parlamentares para entrar em vigor.
A reprovação de deputados distritais e, até mesmo, do vice-governador do DF, Renato Santana (PSD), emitida ontem, durante a solenidade de nomeação da Mesa Diretora do Legislativo local, provocou o cancelamento das férias de Rodrigo Rollemberg. O chefe do Executivo local havia viajado neste domingo para Aracaju (SE) e retornaria ao Palácio do Buriti apenas em 9 de janeiro. O anúncio do recesso do governador sequer teve tempo de ser publicado no Diário Oficial do DF até a decisão de voltar à capital. Rollemberg pretende promover uma série de reuniões com agentes políticos para apresentar, novamente, as razões que o levaram a optar pelo reajuste.
A revisão tarifária estabelece um aumento de R$ 2,25 para R$ 2,50, no caso de linhas circulares internas; de R$ 3 para R$ 3,50, nas passagens de coletivos de ligação curta; e de R$ 4 para R$ 5, nas viagens de longa distância e no metrô (leia O reajuste). Esse é o segundo reajuste referente à malha metroviária durante a gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB). Em comparação ao início de 2015, quando o chefe do Executivo local assumiu a gestão do DF, o valor da tarifa mais cara subiu 66%.
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