Por Ana Maria Campos — Se a base do governo Lula cruzar os braços, as mudanças no Fundo Constitucional do Distrito Federal serão aprovadas nos moldes do relatório do deputado Cláudio Cajado (PP-PI). A votação do arcabouço fiscal ficou para agosto e não há nenhuma garantia de que as alterações feitas pelo Senado para manter as regras de atualização da verba federal destinada às áreas de saúde, segurança e educação serão preservadas na Câmara, como demonstrou ontem com declarações evasivas o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A luta da bancada do DF continua
e não será fácil.
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A deputada Erika Kokay (PT-DF) tem sido abordada nas ruas com pedido de preservação do Fundo Constitucional do DF. Os moradores da capital do país já entenderam que as perdas de recursos afetarão a qualidade de vida na cidade.
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A visão de muitos políticos no Executivo e Legislativo é de que o DF é rico e mal gerido. Há uma visão de que há gorduras a serem cortadas.
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O líder do governo na Câmara Legislativa, Rogério Negreiros (PSD), fez elogios à aprovação da reforma tributária e disse que as mudanças serão positivas para a arrecadação do DF. “A reforma foi necessária para a busca do desenvolvimento mais justo e igualitário do nosso Brasil. Uma decisão histórica em que foram deixadas de lado as diferentes ideologias e matizes políticas”, disse à coluna. “Para o DF, em especial, será ótimo porque somos um ente da federação sem característica preponderante na produção. Com a nova regra, por causa do princípio do destino, teremos aumento de arrecadação”, acredita.
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O ex-deputado Luis Miranda postou ontem nas redes sociais uma mensagem parabenizando a Câmara pela aprovação da reforma tributária, tema que ele defendeu nos quatro anos de mandato. Mas disse que só foi aprovada uma perna. Falta muito a avançar. “O que foi aprovado é muito bom. Simplificar é excelente. Só que alguém vai pagar a conta. E, para que no final não seja você, e a carga tributária, em vez de reduzir, aumentar, é necessário que a segunda fase aconteça o mais rápido possível”. E acrescentou: “Se os bilionários e milionários não pagarem a conta, é você que vai pagar”, afirmou. Miranda estava ontem em um trem que partiu de Colônia, na Alemanha, em direção a Paris.
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