Entrevista: Leandro Grass, pré-candidato da federação PT-PV-PCdoB ao Governo do Distrito Federal
“Tenho certeza de que iremos para o segundo turno, quando então derrotaremos Ibaneis unindo a maioria dos eleitores do DF, que desaprova seu desastroso governo”
Faltam 15 semanas para as eleições, você ainda é pouco conhecido para a maioria da população do DF. Sua candidatura vai prosperar?
Vai prosperar e vamos vencer. Há muitos exemplos, aqui no DF e no Brasil, de candidatos pouco conhecidos que ganharam as eleições. E é para que os candidatos se apresentem e mostrem o que propõem que temos pela frente a campanha eleitoral, com liberdade para pedir voto e expor seus programas nas ruas, em reuniões, debates e programas no rádio e na televisão. Tenho certeza de que iremos para o segundo turno, quando então derrotaremos Ibaneis unindo a maioria dos eleitores do DF, que desaprova seu desastroso governo.
Acredita que a decisão sobre sua pré-candidatura tomada pela federação PT-PV-PCdoB seja definitiva ou ainda pode haver negociação com outros partidos?
A minha candidatura ao governo e a da professora Rosilene Corrêa ao Senado são definitivas e irreversíveis. A nossa Federação está convidando outros partidos do nosso campo político e que apoiam a candidatura de Lula a se coligarem conosco, mas o que temos a oferecer, além da participação em um projeto que será vitorioso, são a candidatura a vice-governador e as suplências da candidata ao Senado.
Sua chapa já tem pré-candidata ao Senado, a professora Rosilene Corrêa. Quem vai ser vice?
Estamos discutindo a ampliação de nossa aliança contra as reeleições de Bolsonaro e de Ibaneis. O lugar de vice está aberto, podendo ser ocupado por um partido que se coligue conosco. De qualquer maneira, se isso não acontecer, temos ótimos nomes no PCdoB e no PT.
Acredita que Lula estará na sua campanha? Vai ajudar?
Claro que estará, pois eu sou o candidato da Federação em que estão Lula e seu partido. Ele vai nos ajudar, e muito, pois lidera as pesquisas, será o mais votado no Brasil e no DF. Será o próximo presidente da República.
Com uma polarização tão forte nacionalmente, a associação de sua candidatura à de Lula puxará a popularidade e a rejeição do petista. Dá para vencer a disputa ao governo nesse cenário?
O mesmo pode se aplicar a Ibaneis: a associação dele à candidatura de Bolsonaro puxará a popularidade e a rejeição desse candidato de extrema-direita. Ou seja, os campos estão bem delimitados e tenho certeza de que a maioria dos eleitores optará por Lula. Vivemos uma crise social sem precedentes. Ibaneis e Bolsonaro conseguiram fazer que o DF fosse o lugar em que a pobreza mais aumentou no Brasil nesses últimos dois anos. Essa será a eleição da democracia contra o autoritarismo, da civilização contra a barbárie, dos que se preocupam com o povo contra os que governam para os milionários e poderosos.
Qual é o ponto fraco da candidatura de Ibaneis à reeleição?
Ele mesmo é o seu ponto fraco, pelo péssimo governo que está fazendo, pelos compromissos que assumiu e não cumpriu, pela incompetência na gestão, especialmente na saúde e no transporte, pelo modo irresponsável e negacionista com que enfrentou a pandemia, pelas acusações de corrupção e irregularidades. Em resumo, Ibaneis é o ponto fraco de Ibaneis.
Acredita na união entre todas as candidaturas ao governo que estão na campanha de Lula?
Sim, e é o que desejamos e buscamos. Temos de estar unidos contra Ibaneis e já estamos conversando com o PSB, o PSol e o Solidariedade. Mantenho um bom relacionamento com outros pré-candidatos que não estarão conosco no primeiro turno. Esperamos estar juntos no DF não só pela eleição de Lula e pela derrota de Bolsonaro como pela minha eleição e a derrota de Ibaneis.
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