Justiça decide que greves da saúde e da educação permanecem ilegais

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu, nesta quarta-feira (11), manter a ilegalidade das paralisações na saúde e na educação. Com isso, os sindicatos grevistas permanecem com a multa de R$ 300 mil e R$ 400 mil por cada dia não trabalhado, respectivamente. E o ponto, cortado. Isso acontece poucas horas após os professores tentarem invadir o Palácio do Buriti e até quebrarem uma vidraça na entrada.

Apesar da intervenção da Justiça, o impasse entre o GDF e o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) permanece. Os docentes reivindicam o pagamento pelos dias paralisados — algo negado pela decisão da 2ª Câmara Cível — para voltar às salas de aula. A categoria vai se reunir com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) no Palácio do Buriti na noite desta quarta-feira.

O chefe da Casa Civil do DF, Sérgio Sampaio, disse que a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) vai analisar o teor da decisão judicial para ver “o que o GDF pode fazer”. “Eles (professores) condicionaram a volta às aulas ao não corte dos pontos. O governo aceitou negociar, e eles disseram não”, afirmou. “Agora, veio o julgamento do mérito da ilegalidade da greve. A Procuradoria vai analisar as consequências jurídicas”, continuou.

No caso da saúde, a decisão da 1ª Câmara Cível engloba o Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico), Sindicato dos Odontologistas (SODF), Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate) e Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Serviços de Saúde do DF (SindSaúde). Desses, apenas os médicos permanecem em greve.

Guilherme Pera

Repórter de Cidades, graduado pela UnB. Acompanha atividades da Câmara Legislativa e bastidores da política local.

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Guilherme Pera
Tags: buriti educação executivo gdf governo greve justiça médico professor saúde

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