Por Ana Maria Campos — O senador Izalci Lucas (PL-DF) sempre desejou ser governador do DF. Mas esse projeto tem esbarrado em uma série de obstáculos. Na última eleição, ele obteve 70.584 votos e terminou em sexto lugar na disputa ao Palácio do Buriti. Teve 24 mil votos a menos, por exemplo, que o Coronel Moreno (PTB), que entrou na disputa na reta final e, até então, era desconhecido da população. Agora, Izalci planeja concorrer novamente . Mas esbarra em projetos de outros candidatos.
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O governador Ibaneis Rocha tem conversado com a cúpula do PL sobre uma aliança para as eleições de 2026. Ele deve disputar o Senado, e o PL tem duas pré-candidatas ao mesmo cargo: a deputada Bia Kicis (PL-DF) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Mesmo assim, pode haver uma dobradinha partidária, tendo uma chapa com Ibaneis e Michelle ou Bia, já que serão duas vagas de senador. Michelle pode apoiar Ibaneis, mas na disputa ao governo deve estar ao lado da vice-governadora Celina Leão (PP), provável candidata ao GDF, e não com Izalci.
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Izalci tem dito que deixou o PSDB para entrar no PL acertado com o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, de que concorrerá ao governo. Integrantes do PL-DF, no entanto, desconhecem esse acordo.
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O ingresso de Izalci no PL ocorreu dentro da estratégia do partido em ampliar a bancada bolsonarista no Senado.
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A Corregedoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), promoveu uma cerimônia para entrega de títulos de propriedade a moradores de Planaltina. A ação é fruto de parceria entre o TJDFT, a Associação de Notários e Registradores do Distrito Federal (Anoreg-DF) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). A cerimônia faz parte do Programa Permanente de Regularização Fundiária Plena de Núcleos Urbanos Informais e Favelas – Solo Seguro Favela, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o apoio das corregedorias estaduais e dos registradores de imóveis. A iniciativa acontece em todos os estados do país e no DF.
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“Estamos, aqui, reunidos para promover a dignidade humana. O direito à moradia é reconhecido constitucionalmente, onde consta, inclusive, que a casa, o domicílio, é inviolável”, destacou o corregedor da Justiça do DF, desembargador Mário-Zam Belmiro Rosa. “Moradia é muito mais que quatro paredes e um teto. Na habitação, superamos a ideia de uma estrutura física para se morar. Por mais sofisticada que ela seja, envolve segurança, conforto, abrigo, configurando o que chamamos legitimamente de lar. O objetivo da campanha é levar qualidade de vida, inclusão social, desenvolvimento econômico e preservação ambiental a essas regiões, em que a informalidade gera insegurança. Não se entrega apenas um título de propriedade, mas mais uma parcela da tão sonhada cidadania”, acrescentou o magistrado. Ao longo da semana, foram entregues 400 registros no DF.
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O presidente Lula sancionou a Lei 14.880, que institui a Política Nacional de Atendimento Educacional Especializado a Crianças de Zero a Três Anos. Originada a partir do PL n°2650/2022, da deputada federal Erika Kokay (PT/DF), a norma garante, entre outras medidas, a prioridade de atendimento domiciliar para crianças dessa faixa etária que necessitem de atendimento educacional especializado e para bebês que tenham nascido em condição de risco, como os prematuros, os acometidos por problemas neurológicos, malformações congênitas, síndromes genéticas, entre outras. A medida busca identificar, o mais rápido possível, necessidades específicas de atenção e promover o desenvolvimento dessas crianças de forma integral.
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O PSD mulher promoveu, durante todo o sábado, um seminário em parceria com o Insper — instituto de ensino e pesquisas de SP, incentivando a participação feminina na política, na economia e nas questões sociais. O evento contou com a participação de dezenas de filiadas; do presidente regional, Paulo Octávio; da presidente do PSD Mulher, Débora Carvalhido; e de várias candidatas da ultima eleição. O partido pretende apresentar um bom elenco de candidatas em 2026.
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O Governo do Distrito Federal (GDF) e a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer da Câmara Legislativa, em parceria com a Global Health Catalyst (GHC), assinaram um Memorando de Colaboração em Washington D.C. (EUA), ontem. A iniciativa vai fortalecer as áreas de oncologia, com foco na prevenção e tratamento do câncer de colo do útero e de mama.
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A parceria, realizada pela vice-governadora Celina Leão e pelo deputado distrital Eduardo Pedrosa (União), presidente da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer da CLDF, tem como objetivo aprimorar a infraestrutura de saúde do DF. Além de melhorias para o novo Centro Oncológico de Brasília, a colaboração pretende implementar programas avançados de rastreamento e prevenção, expandir o acesso à mamografia e outras modalidades de imagem, e fortalecer campanhas de conscientização sobre a importância da detecção precoce do câncer.
O Memorando de Cooperação permitirá investimentos em diversas áreas, incluindo pesquisa colaborativa em genômica do câncer e medicina de precisão, além de doenças cardiovasculares e saúde da mulher. Haverá, também, treinamento em metodologia de pesquisa, por meio de cursos certificados virtuais ou presenciais, workshops e bolsas de pesquisa. A parceria auxiliará em projetos de melhoria da qualidade nas instituições de saúde locais, com foco na redução de atrasos no diagnóstico e tratamento e na melhoria do cuidado ao paciente.
Celina Leão destacou a importância dessa colaboração: “A iniciativa vai transformar a abordagem do câncer no DF, trazendo inovação e melhores práticas para o nosso sistema de saúde”, disse. O Global Health Catalyst é uma iniciativa de impacto internacional, promovendo colaborações em saúde para o desenvolvimento e implementação de tecnologias avançadas no tratamento do câncer e outras doenças crônicas. Com sede em instituições líderes, como Harvard e Johns Hopkins, o GHC tem sido um pilar na extensão global da iniciativa Câncer, acelerando os avanços no tratamento da doença em nível mundial. Desde 2015, as cúpulas anuais do GHC têm implementado colaborações significativas, incluindo o apoio ao estabelecimento de centros de câncer e a promoção de ensaios clínicos multicêntricos.
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O XXV Congresso Nacional da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), realizado em Brasília entre os dias 3 e 5 de junho, foi marcado por manifestações de insatisfação dos policiais civis de todo o Brasil. Eles protestataram contra os 38 vetos aplicados pelo governo federal à Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis (LONPC). Na última semana, esses vetos foram majoritariamente mantidos pelo Congresso Nacional.
O evento, que teve como temas centrais a LONPC e o combate ao assédio moral, foi a primeira reunião nacional da Confederação, após a Lei entrar em vigor, em 28 de maio, com a derrubada de cinco vetos em sessão conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados. Os participantes expressaram que os vetos foram recebidos como uma “traição”, após anos de dedicação e esforços para aprovar um projeto destinado a melhorar as condições de trabalho e reconhecimento profissional da categoria.
“A manutenção dos vetos em 33 itens caríssimos aos policiais civis foi uma grande decepção. Precisamos reconhecer os erros e ter a coragem de apontar os responsáveis por tentar perpetuar uma política pública medíocre para a Segurança Pública do Brasil”, afirmou o presidente da Cobrapol, Adriano Bandeira.
Os cinco vetos derrubados pelo Congresso tratam do direito à licença remunerada para representação da categoria, da jornada de trabalho semanal limitada a 40 horas com pagamento de hora extra, do auxílio-saúde e do adicional pelo exercício de função de confiança. Apesar do descontentamento generalizado, a Cobrapol reconhece a importância de a lei entrar em vigor, após anos de tentativas, e prepara ações para a implementação da Lei Orgânica nos Estados e no Distrito Federal, como a criação de um Grupo de Trabalho (GT) permanente para padronizar a LONPC e valorizar cada vez mais o cargo de oficial investigador de polícia.
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O último dia do Congresso foi dedicado ao fortalecimento da mulher policial civil com uma palestra sobre assédio moral e sexual no âmbito da Polícia Civil. O evento foi realizado pela diretora do Sindicato dos Escrivães de Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindep-MG) e da Cobrapol, Aline Risi, e pela segunda vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol-GO), Eufrásia Campos.
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Os mexicanos elegeram, pela primeira vez na história, uma mulher presidente do país. A ambientalista e cientista climática Claudia Sheinbaum chegou ao poder com uma votação histórica.
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O ex-prefeito do Rio e atual vereador César Maia apareceu, só de camisa, dentro de um banheiro, durante uma sessão on-line na Câmara Municipal do Rio. Ele disse que teve uma indisposição súbita.
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O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Ubiratan Cazetta, acredita que o projeto de lei que proíbe delações premiadas de réus presos, em tramitação na Câmara dos Deputados, terá um impacto também em delações realizadas no passado. “A eventual aprovação desse projeto de lei vai, no mínimo, gerar uma insegurança jurídica e propiciar um debate sobre as colaborações feitas anteriormente. Ainda que, do ponto de vista da Teoria do Direito, se trata de uma regra de Processo Penal, que vigora para frente. No entanto, quando lidamos com questões importantes, como a liberdade de pessoas, a discussão ressurge”, afirma.
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