O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a regulamentação da inteligência artificial como uma das prioridades do Congresso ao participar de jantar em sua homenagem oferecido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), sob a presidência de Raul Jungmann em reconhecimento pela atuação do parlamentar.
Foi um jantar reservado a autoridades públicas, que participaram da homenagem. Entre os presentes, o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, no exercício da Presidência, os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública); José Múcio Monteiro (Defesa); Aniele Franco (Igualdade Racial); General Amaro (Gabinete de Segurança Institucional); Alexandre Padilha (Relações Institucionais); o presidente do Correio Braziliense, Guilherme Machado, e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban.
Pacheco fez um balanço de seus quase oito anos como senador e os três anos e meio como presidente do Congresso. “Citei os diversos marcos legislativos aprovados recentemente pelo Congresso Nacional que permitiram avanços dos mais variados para o país. Mas temos que prosseguir para fazermos outras entregas, como a regulação da inteligência artificial, por exemplo.
Pacheco passou uma mensagem a todos os Poderes da República, sobretudo ressaltando a importância da defesa da democracia. “A democracia se faz numa construção, tijolo por tijolo, construindo e não permitindo que ela seja destruída”, afirmou.
Ele destacou que o Senado se tornou “absolutamente atento a qualquer absurdo forjado em rede social, de questionamento e de críticas ao sistema democrático”. Ressaltou que procurou defender o Judiciário, porque as primeiras instituições a serem atacadas “pelos saudosos da ditadura” são os juízes, “porque eles são os capazes, com a força da caneta, de limitar isso”.
Na abertura do evento, o presidente do Ibram, Raul Jungmann, enfatizou o papel do senador à frente do Congresso na defesa da democracia. “É preciso ressaltar que o presidente do Congresso tem se distinguido na defesa da democracia no Brasil e isso num momento em que o mundo, e não apenas o Brasil, atravessa turbulências, preocupações e dilemas nesse tema importante para todos nós”, disse.
Fachin também ressaltou o papel de Pacheco nos momentos de desafio à democracia. “Todos nós temos um dever de casa a fazer, quer nas nossas relações pessoais, quer nas nossas atividades profissionais, que é de produzir confiança. E, essa produção de confiança, certamente tem um canteiro de obras onde ela se dá. E esse canteiro é demarcado pelo teor da Constituição brasileira”, frisou. “Quando se homenageia quem se postou na defesa das instituições em momentos difíceis, estamos a homenagear a importância da institucionalidade. Pessoas dissentem, divergem, mas não podemos dissentir da institucionalidade. É dentro da institucionalidade que devemos resolver os eventuais dissensos e encontrar ali posições de respeito, de reciprocidade e de produção recíproca de confiança”, acrescentou.
Fotos: Mariana Campos/CB
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